O APELIDO DOS LOGRADOUROS

Ruas, avenidas e praças têm nomes oficiais, mas estes, às vezes, por um fato qualquer ou invenção de alguém, acabam sendo trocados por um apelido que faz até esquecer a verdadeira denominação. Todo mundo em Mossoró sabia onde ficava o Rabo da Gata, embora esse nunca tenha sido o nome da região identificada com a calda da felina. As ruas dos…
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O APELIDO DO DINHEIRO

Gírias para denominar dinheiro em geral há em profusão, mas aqui vamos lembrar alguns apelidos usados para identificar, no Brasil, algumas cédulas particulares, de valores específicos, que vieram e se foram com as sucessivas reformas monetárias que deixaram confusa a cabeça do cidadão comum. Dois amigos se encontram depois de longo tempo. Um só…
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CHUVA DE BALAS

Não se trata do espetáculo que evoca a saga da cidade contra o Rei do Cangaço, a história escrita por Tarcísio Gurgel, anualmente encenada a céu aberto, no mês de junho, encenação essa aprimorada a cada edição, de modo que se pode dizer que esse tipo de apresentação é atualmente um evento marcante da cidade de Mossoró, cujo sucesso constitui…
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AS MÃES PARTEIRAS

Elas estavam disponíveis a qualquer hora. Todo mundo sabia onde moravam as parteiras e era para lá corriam sempre que “chegava a hora” da mulher, fosse essa hora durante o dia ou durante a noite, pingo do meio-dia ou madrugada chuvosa. Elas não se faziam esperar. Colocavam a peça de roupa mais à mão e acorriam para a casa da parturiente. Tratava-se…
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CIDADES QUE CAMINHAM

“Quem é rico anda em burrico, quem é pobre anda a pé”. Os versos de Estrada de Canindé, clássico de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, interpretado pelo “Rei do Baião”, é um recorte da vida das cidades brasileiras, especialmente do Norte e Nordeste, predominante até, pelo menos, a década de 1970. Na canção, andar a pé era uma forma de apreciar e…
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O RÁDIO VAI ACABAR?

Os prognósticos têm mais características de palpites que de previsão. Mas há indicadores preocupantes para os que cresceram com o rádio e criaram um hábito indelével com esse símbolo da cultura de seu tempo. O vaticínio já foi feito com o surgimento da televisão, mas o rádio tinha a grande vantagem da instantaneidade e fez disso, pelo menos no…
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MUROS BAIXOS

“Muro baixo” era expressão usada popularmente com conotação pejorativa: cidade de muro baixo, terra de muro baixo. Mas poderia recordar hoje os tempos em que, tirando a preocupação noturna com o lobisomem e a mula-sem-cabeça, nada sobressaltava a vida do morador comum de nossas cidades comuns. O muro com essas dimensões era característico da…
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HOMENAGENS REVISTAS

Não é incomum a prática de se retirar homenagem antes prestada a uma figura pública cujo nome identificava rua, praça, monumento, instituição, prédio, projeto, etc. O novo homenageado pode ser tão meritório ou mais que o antigo. Mas pode ser discutível a perda da honraria prestada ao anterior. Há exemplos em Natal e Mossoró. Em Natal, o…
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RENDAS E BORDADOS

A arte repousa sobre a mesa e a autora está ali mesmo. A renda foi tecida de modo quase despretensioso, o manejar paciente dos bilros na almofada, a troca dos alfinetes sobre o cartão. Para a rendeira, o sentimento prazeroso de apreciar a peça começa ao imaginá-la e flui naturalmente no desenvolvimento de sua confecção. Uma cena comum, na…
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CIDADE HORIZONTAL

Mossoró, uma cidade horizontal, começou há pouco a viver a realidade das grandes construções elevadas, os espigões. Eles são relativamente recentes e conquanto já tenham mudado consideravelmente a paisagem urbana, a grande maioria da população ainda vive como vivia antes, em casas com terreiros e quintais. No início da década de 60 o máximo que se…
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