OS POETAS DA RUA

A primeira ideia sobre o que seja um poeta ou uma poetisa é de alguém com talento de fazer versos, imaginação inspirada. Mas, uma definição mais abrangente diz que poeta é aquele que devaneia ou tem caráter idealista. Se ficarmos só com o devanear, que é imaginar, fantasiar, sonhar, vemos que na vida lidamos com muito mais poetas do que caberia em…
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E TINHA O MATA-BURRO

Quem viveu ou conheceu, em outras épocas, as nossas localidades rurais, vilas, fazendas, sítios, sabe o que é um mata-burro. Estruturas feitas, geralmente, de madeira, tábuas grossas, resistentes, barrotes ou simplesmente tronco de árvores dispostos de modo paralelo, com um intervalo entre eles, fechando parcialmente uma pequena vala e formando uma…
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DÊ PARTE A CATOTA!

A linguagem popular é repleta de frases de efeito, bordões, ditados, expressões com a finalidade de transmitir uma ideia de modo simples e direto, ou, às vezes, reagir com uma resposta pronta, sucinta, que dispensa argumentações mais longas, sem prejuízos para sua assertividade. Raramente se sabe, ou há pelo menos um indício sobre de onde saiu tal…
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ENCHER O CHÃO DE SOMBRAS

Debaixo do “pé de fícus”, suado da ponta dos cabelos à planta dos pés, o transeunte sentava um pouco e, batendo a brisa no rosto, logo o mundo era outro. A lembrança da Rua Cel. Gurgel, em Mossoró, se traduz em uma sucessão enfileirada dessas árvores à frente de antigas lojas e residências, o verde ignorando a aridez da terra, a sombra suavizando o…
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E BATEU-SE A CHAPA

“Fotografei você na minha Rolleiflex, revelou-se sua enorme ingratidão”. Os versos de “Desafinado”, de Tom Jobim, revelam não apenas a ingratidão da musa, mas também uma realidade hoje apagada pelas câmeras digitais que estão por toda parte como um dos muitos recursos tecnológicos embarcados em um simples aparelho de telefone celular. A fotografia…
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AS BANCAS DE REVISTA

Elas eram os pontos de venda de periódicos impressos (jornais, revistas) localizados nas ruas. Aliás, bancas de jornal ou de revista? Ora eram chamadas de um jeito, ora de outro e qualquer das denominações era adequada porque vendiam “tanto um quanto outra”. Os locais eram pontos de encontro diário, a qualquer hora, e principalmente nos fins de…
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AMIGOS E CONHECIDOS

Pessoas com quem convivemos em algum momento, no trabalho, escola, vizinhança, igreja e tantos outros locais comuns, são classificadas em amigos e conhecidos, conforme as circunstâncias e os critérios e escolhas de cada um. Uma amizade, pequena ou grande, é algo mais fácil de perceber intuitivamente do que definir. Fora dessa categoria, é mais…
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OUVINDO OS CLARINS

Houve tempo em que expressões como ‘tríduo momesco” “três dias de folia” e outras eram alternativas para se referir ao carnaval, a festa que antecede a Quaresma e que oficialmente ocorre de domingo a terça-feira, véspera da Quarta-feira de Cinzas. Mas o carnaval nunca foi uma festa de três dias. A bagunça criada pelos romanos começava no início do…
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NA BOCA DO POVO 2

As frases que saíram das propagandas, do rádio ou televisão, para entrar na linguagem falada cotidiana, no Brasil, permanecendo através dos tempos ou limitando-se a determinados períodos para depois desaparecerem, são muitas. Referimo-nos antes a três exemplos, mas é grande o número dessas “apropriações” de textos comerciais que por serem tão…
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NA BOCA DO POVO

O objeto da propaganda é vender produtos, serviços e até imagem pessoal, embora exista a propaganda negativa que vira tudo isso ao contrário. O Brasil é conhecido pela criatividade de sua publicidade. Como certamente ocorre também em outras partes, algumas peças publicitárias vão além e são incorporadas à linguagem popular, viram fenômenos de…
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