O LEGADO DOS FESTIVAIS

Os anos 60, do século XX, viram surgir, consolidar-se e iniciar o declínio que antecedeu o completo desaparecimento, o que foi possivelmente o maior movimento musical brasileiro até hoje, pela fertilidade de talentos emergindo em relativo pouco tempo. Músicos, compositores e intérpretes que viriam a constituir nas décadas seguintes a elite…
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A LINGUAGEM NO FUTEBOL

Uma linguagem diferente, repleta de termos que têm ou ganham significado particular sempre foi um dos atributos do mundo do futebol. A ela o torcedor recorre para avaliar, criticar, descrever, explicar, exemplificar, justificar, prognosticar e, sobretudo, torcer. Na maioria dos casos, não adiante procurar no dicionário. Não há singularidade nisso.…
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VOLTE NA PRÓXIMA SEMANA

As luzes se apagavam sob a infalível algazarra dos gritos da meninada e assovios dos mais crescidos, em idade, mas não em mentalidade. Nas sessões de domingo, das manhãs e tardes, tudo começava com os trailers, chamadas para os filmes a serem exibidos nos próximos dias e semanas naquele cinema. Seguiam-se as historinhas ligeiras de desenho animado,…
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FALANDO PARA O MUNDO

No folclore de cidades do interior do país onde havia uma rádio AM, as rádios da faixa de ondas médias, era comum a piada do locutor que dizia o prefixo e completava com a expressão “cidade tal, falando para o mundo”. A piada explicava-se pela potência dos transmissores dessas rádios, comumente limitada a 1 (um) Kilowatt. Na prática, ondas…
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OS POETAS DA RUA

A primeira ideia sobre o que seja um poeta ou uma poetisa é de alguém com talento de fazer versos, imaginação inspirada. Mas, uma definição mais abrangente diz que poeta é aquele que devaneia ou tem caráter idealista. Se ficarmos só com o devanear, que é imaginar, fantasiar, sonhar, vemos que na vida lidamos com muito mais poetas do que caberia em…
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E TINHA O MATA-BURRO

Quem viveu ou conheceu, em outras épocas, as nossas localidades rurais, vilas, fazendas, sítios, sabe o que é um mata-burro. Estruturas feitas, geralmente, de madeira, tábuas grossas, resistentes, barrotes ou simplesmente tronco de árvores dispostos de modo paralelo, com um intervalo entre eles, fechando parcialmente uma pequena vala e formando uma…
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DÊ PARTE A CATOTA!

A linguagem popular é repleta de frases de efeito, bordões, ditados, expressões com a finalidade de transmitir uma ideia de modo simples e direto, ou, às vezes, reagir com uma resposta pronta, sucinta, que dispensa argumentações mais longas, sem prejuízos para sua assertividade. Raramente se sabe, ou há pelo menos um indício sobre de onde saiu tal…
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ENCHER O CHÃO DE SOMBRAS

Debaixo do “pé de fícus”, suado da ponta dos cabelos à planta dos pés, o transeunte sentava um pouco e, batendo a brisa no rosto, logo o mundo era outro. A lembrança da Rua Cel. Gurgel, em Mossoró, se traduz em uma sucessão enfileirada dessas árvores à frente de antigas lojas e residências, o verde ignorando a aridez da terra, a sombra suavizando o…
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E BATEU-SE A CHAPA

“Fotografei você na minha Rolleiflex, revelou-se sua enorme ingratidão”. Os versos de “Desafinado”, de Tom Jobim, revelam não apenas a ingratidão da musa, mas também uma realidade hoje apagada pelas câmeras digitais que estão por toda parte como um dos muitos recursos tecnológicos embarcados em um simples aparelho de telefone celular. A fotografia…
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AS BANCAS DE REVISTA

Elas eram os pontos de venda de periódicos impressos (jornais, revistas) localizados nas ruas. Aliás, bancas de jornal ou de revista? Ora eram chamadas de um jeito, ora de outro e qualquer das denominações era adequada porque vendiam “tanto um quanto outra”. Os locais eram pontos de encontro diário, a qualquer hora, e principalmente nos fins de…
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