Saudade de presenciar umas balbúrdias
*Por Márcio Alexandre
Vivo a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) desde 1993, quando lá coloquei o pé pela primeira vez após aprovação no então vestibular. Muito encantado com a novidade, mas sem imaginar que ali fincaria raízes.
Em 2003, já de posse de um dos 4 diplomas que conquistaria na instituição, retornei, agora na condição de servidor de contrato temporário.
Dez anos depois, firmei compromisso de mais alguns anos sob a égide do conhecimento, após aprovação em concurso público. Trabalhar na UERN é estar diante de um aprendizado diário e permanente. Pelo que se faz, se vê e se vive.
Toda essa vivência diuturna, prazerosa, edificante é a balbúrdia que tenho experimentado desde que cheguei à UERN. Ideias postas, conhecimento construído, proposições apresentadas, ações realizadas, trabalhos produzidos, cidadania exercida, profissionais formados, cidadãos orientados, pessoas ajudadas.
Tudo isso continua acontecendo, mas não vejo mais com o meu olhar in loco, com meu corpo sendo mais um no ir e vir das relações e construções que o ambiente acadêmico presencial possibilita. E toda essa ausência provoca saudades.
Saudade de ver a vida se estabelecendo de forma científica. E a ciência se solidificando de forma poética porque onde há vida há lirismo.
Saudade dos viventes pelos corredores nos intervalos de suas atividades de ensino.
De ouvir, nos pequenos momentos de descansos, boas prosas sobre pesquisas realizadas com tanto afinco, determinação e denodo.
De perceber nos olhos dos extensionistas a alegria de ver as ações da universidade chegando tão perto dos que mais precisam, mesmo que muitos vivam tão longe dela.
Muita saudade dessa balbúrdia que me ajuda todo dia a perceber o quanto o conhecimento contribui para nos transformar – para melhor – diariamente. Do quanto a universidade é imprescindível. Tanto para quem está dentro dela quanto para os que recebem os seus serviços, mesmo sem integrá-la.
Saudade machuca, maltrata, mas vençamos primeiro o vírus para depois matarmos a saudade.
SARGENTO DIEGO GARCIA
O deputado federal Diego Garcia (PODEMOS) agiu como um sargento truculento ao avançar contra o colega de Câmara Federal, Paulo Teixeira (PT) que preside a comissão que discute o uso de derivados da cannabis sativa para produção de remédios. Decoro mandou lembrança.
TIAGO POPÓ
Em Catunda, município do interior cearense, o vereador Tiago Feitosa (PDT) invadiu uma rádio e agrediu o advogado Ronaldo Farias Feijão. Independente das críticas que eventualmente Ronaldo tenha direcionado a Tiago, este demonstrou não ter nenhuma condição de representar o povo catundense.
VACINAÇÃO DE PROFISSIONAIS
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte ainda aguarda a aprovação, pelo Ministério da Saúde, do Plano de Vacinação dos Profissionais da Educação. O plano foi elaborado e enviado ao Governo Federal após a governadora Fátima Bezerra (PT/RN) sancionar lei de autoria do deputado estadual Francisco do PT colocando esses profissionais entre os grupos prioritários da imunização contra a covid.
RESULTADO DO ESFORÇO
A vacinação contra a covid no RN vem sendo intensificada nos últimos dias. Fruto do esforço incansável da governadora Fátima Bezerra (PT/RN) em busca de vacinas.
REFLEXO DO AFROUXAMENTO
Por outro lado, os números da pandemia voltaram a crescer, principalmente em Natal, onde o prefeito afrouxou as regras de combate à doença.
MENTIROSO E…
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello mostrou-se um mentiroso contumaz em seu depoimento à CPI da Pandemia. Para proteger o presidente miliciano, negou até o que ele próprio já tinha dito.
…MUITO COVARDE
A mim chamou a atenção também a covardia do general. As únicas vezes em que disse algo que incriminou terceira pessoa ocorreram quando ele responsabilizou Mayra Pinheiro, responsável por uma das secretárias técnicas do ministério. Não foram poucas as vezes em que Pazuello “entregou Mayra de bandeja” à CPI.
VACINA PRA TODOS
Pesquisa do Datafolha feita nos dias 11 e 12 deste mês mostra que 91% dos brasileiros pretendem se vacinar contra a covid. Os números revelam que muitos estão se afastando das baboseiras criminosas ditas por Bolsonaro, que desde o início da pandemia tenta desacreditar a imunização.