Saúde

Natal é incluída em lista de municípios prioritários contra a dengue

Natal foi incluída na nova lista divulgada nesta terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde com 80 municípios considerados prioritários nas ações de controle da dengue no Brasil. A capital potiguar é o único município do Rio Grande do Norte a fazer parte dessa relação.

Segundo o ministério, esses municípios registram alta transmissão da doença — com mais de 50 casos por 100 mil habitantes — ou aumento no número de casos. Outro critério adotado foi a população superior a 80 mil habitantes, o que pode representar maior risco de sobrecarga nos serviços de saúde em caso de surto.

Centros de hidratação

De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, a proposta é reduzir os casos graves e os óbitos por dengue. A pasta planeja, por exemplo, mobilizar a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no intuito de reorganizar a rede assistencial dos municípios selecionados.

Segundo ela, o ministério está preparado para ofertar até 150 centros de hidratação com até 100 leitos cada nos municípios que integram a lista, com um investimento de até R$ 300 milhões.

“A hidratação, no caso da dengue, é a diferença entre a vida e a morte”, ressaltou a secretária.

Busca ativa por não-vacinados

Mariângela destacou que a pasta pretende realizar ainda, em parceria com estados e municípios selecionados, uma busca ativa de não vacinados e de pessoas que não completaram o esquema vacinal contra a dengue e que seguem com a segunda dose pendente.

O ministério também se comprometeu a monitorar os estoques da vacina contra a dengue nos municípios classificados como prioritários e garantiu o abastecimento de todas as 80 cidades que integram a lista.

“Reforçamos a orientação para não haver perda de vacina”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se referindo às datas de vencimento das doses, não descartando um planejamento de ampliação da faixa etária, a depender da situação epidemiológica de cada município.

“Quero reforçar a importância de se ter duas doses. Uma dose só não dá cobertura. Tem vacina suficiente para os municípios completarem duas doses por pessoa”, disse.

*Com informações da Agência Brasil

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