Bolsonaro: o desgoverno, o projeto e as maldades
O papel da imprensa, como definiu Millor Fernandes, é de ser oposição aos governos. E, obviamente, que é necessário que, nessa condição, se faça não só o contraponto ao que está errado, mas também reconhecer os prováveis pontos positivos.
No caso do governo Bolsonaro, é difícil se pensar em algo de bom. Por uma razão muito simples: a sua gestão é para os ricos. Seu projeto é de deixar ainda maior o fosso que separa os que tem muito e os que não tem nada.
Sua forma tosca de governar (se é que podemos chamar o que ele faz de governo) tende a colocar o país em um grande caos (o que já está acontecendo). Não tardará a que entremos numa grave crise econômica. Se isso trará convulsão social, só o tempo irá dizer.
Com ou sem inteligência, governando ou não, Bolsonaro vai tornando realidade aquilo que ele sabe fazer de melhor: ser mal. Maldade é o que o define. Não precisamos sequer nos ater aos rumorosos casos de envolvimento com bandidos e milicianos. Basta apenas que atentemos ao que ele faz enquanto presidente.
Só uma pessoa com muita maldade no coração é capaz de abrir mão da liturgia do cargo para afrontar, de forma vil e vergonhosa, a imprensa do país. Somente algo com muito ódio no peito deixa, propositadamente, milhares de idosos à espera infinita por atendimento que lhe garanta um benefício previdenciário futuro. Somente que tem a maldade que ele tem é capaz de insuflar a massa ignara contra a população, como fez com os policiais do Ceará, e como vem fazendo com o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
Discordar de Bolsonaro e de seu projeto de maldade não é questão de política, é de humanidade. É lamentável que uma parte da população aceite que o presidente faça tanta coisa ruim e apenas culpe os outros ou inunde (imundamente) redes sociais com mentiras.
E OS CONSIGNADOS
O funcionalismo público da prefeitura de Mossoró ainda aguarda, com alguma esperança, que a gestão municipal regularize, junto à Caixa Econômica Federal, os empréstimos consignados. Apesar de ter negociado a folha por mais de R$ 11 milhões com a própria Caixa, a prefeitura ainda não regularizou os repasses do dinheiro ao banco.
PRESENÇA
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem na próxima quinta-feira, 12/3, a Mossoró. Espera-se que por aqui ele se atenha ás responsabilidades e liturgia do cargo.
DOENÇA
O coronavírus segue se espelhando rapidamente por todo o mundo. Já chegou inclusive a Mossoró. Relatos dão conta de que em Fortaleza, também há gente com os sintomas da doença.
CRÍTICAS
O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Direta e Indireta do Rio Grandfe do Norte (SINSP) não tem dado folga á governadora Fártima Bezerra. Diariamente, a entidade distribui pelas redes sociais matérias com reclamações contra a gestora. O SINSP/RN tem utilizado falas e imagens da governadora defendendo o piso ()que hoje se recusa a pagar na integralidade) e criticado a Reforma da Previdência (que ela tem que fazer) para mostrar as contradições da governadora.