Politicamente correto e o estupidamente absurdo
As redes sociais deram voz a uma legião de imbecis, ressaltou certa vez o grande Umberto Eco (auto de clássicos como O Nome da Rosa). Além de ter permitido que todas as vozes ecoassem em quase todo o mundo, a internet também, infelizmente, potencializou absurdos. Por uma suposta liberdade de expressão, tem se trucidado reputações e expostos pensamentos criminosos. Durante muito tempo se predominou o politicamente correto, ou seja, um cuidado de cada um de nós com o que fazemos e dizemos. Ser politicamente correto virou chatice, algo antiquado e obsoleto. Daí para a explosão dos absurdos foi um passo. O ápice – até agora – foi a declaração do jornalista Rodrigo Constantino. Ante a absurda absolvição do acusado do (abominável) crime de estupro, ele teve a estultice de dizer que se isso acontecesse com a filha dele, ele castigaria a vítima e protegeria o criminoso. Perdeu 3 empregos por conta disso, mas deve amealhar mais alguns seguidores em redes sociais, esse terreno onde tem se plantado estupidez e colhido absurdos.
HATTER BLOGUEIRO
O Rio Grande do Norte tem o seu Rodrigo Constantino. Em Natal, o rapaz escreve contra tudo o que é correto. Agora, mira sua metralhadora de ódio contra a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Por atacar a universidade, o leitor deve ter uma ideia de quais políticos ele defende.
CRÍTICA NA DERROTA
Há mais de 100 anos que a forma vige o sistema eleitoral atual americano. Bom ou ruim, tem sido ele o utilizado. Em 2016, por esse mesmo sistema, com votações pelos Correios e a mesma metodologia de apuração, o extremista, insensato, arrogante e desrespeitoso Donald Trump foi eleito. Agora, critica o sistema por um único motivo: vai perder as eleições.
SEI COMO É
Se um determinado instituto de pesquisa continuar a trabalhar para um determinado candidato em Mossoró – como vem acontecendo – os demais concorrentes terminarão o processo eleitoral devendo votos. Claro, sua intenção é induzir alguns desavisados a acreditar que ele está anos-luz à frente dos outros.
VÍTIMAS FATAIS
Numa eleição, pelo menos duas coisas sofrem de forma cruel: verdade e gratidão.
LEMBRA QUEM?
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, faz ameaças contra a democracia americana, acusa de fraude o sistema eleitoral (sem provas) e mente nas redes sociais.