Mossoró

Secretaria reforça importância da vacinação das crianças contra doenças respiratórias e sarampo

A Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Saúde, alerta os pais e responsáveis sobre a importância da vacinação infantil. Nessa época do ano, é comum crianças serem acometidas por doenças respiratórias. Atualmente, a pasta municipal realiza simultaneamente três campanhas de vacinação direcionadas às crianças.

A campanha de imunização contra a Covid-19, além dos grupos prioritários e população adulta, também é para a faixa etária de 5 a 11 anos. A contra o sarampo, para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, e a contra Influenza volta-se para a mesma faixa etária anterior.

Dados da Coordenação de Imunizações da SMS mostram que a cobertura vacinal está abaixo do esperado. Para as campanhas de sarampo e Influenza, a estimativa do público-alvo é de 16.788 crianças aptas a tomaram o imunizante. No entanto, as taxas estão abaixo dos 20%.

Até a manhã desta terça-feira (17), 3.041 crianças haviam tomado a vacina contra a Influenza e 2.816 receberam a dose contra a o sarampo. O percentual da primeira campanha está em 18% e da segunda, em 16%. Tal índice preocupa a secretária de Saúde do município, Morgana Dantas.

“Temos hoje pelo Brasil inteiro UTIs pediátricas lotadas e quase 90% de sua totalidade se refere a síndromes gripais. Nós temos à disposição da população e das crianças de 6 meses a menores de 5 anos a vacina de Influenza que nos ajuda a evitar essas síndromes, como também as pessoas com comorbidades que já podem estar procurando um dos nossos postos de vacinação receber sua dose e assim se prevenir contra essas gripes de forma mais grave”, disse a titular da SMS.

A pediatra intensivista Mariana Targino enfatizou que lugares com alta concentração de pessoas influenciam a circulação de vírus que provocam essas doenças e que nesse período é comum a incidência de doenças respiratórias na região.

“Essa é uma época historicamente de muitos quadros virais. Na nossa região, temos uma prevalência maior entre abril e julho e isso favorece a circulação de vários vírus, como, por exemplo, rinovírus, adenovírus, Inlfuenza, entre outros. Então, com a ida das crianças à escola, tem essa circulação maior e um aumento de casos e internações. A gente viu que com a pandemia a taxa de vacinação caiu bastante e isso compromete a imunidade da criança para vários patógenos. Ela passa a não ter imunidade para algumas doenças que poderiam ser evitadas através da vacinação”.

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