Petrobras: a defesa que tem que ser urgente

A Petrobras passou um bom tempo sendo saqueada. Por políticos de vários partidos, de várias matizes, por motivos diversos e das formas mais variadas. Isso é inegável. Sanada minimamente essa questão, é preciso que se voltem os olhos para a estatal com o olhar que o país precisa: de fortalecimento da empresa, não sem motivo, a mais valiosa do Brasil entre as instituições públicas.

Infelizmente, tem ocorrido justamente o inverso. As pessoas tem se deixado levar pelo discurso fácil – e criminoso – de que é preciso acabar com a Petrobras. Vítima da corrupção, a estatal tem sido tratada como o animal que é sacrificado porque está com carrapato.

No caso em específico, o bicho é gordo, rentável, com poucas chagas, e muito útil ao país. A riqueza gerada pela Petrobras gera equilíbrio social e vários Estados brasileiros, especialmente do Nordeste, onde as desigualdades sociais são ainda mais gritantes.

Que as pessoas abandonem suas motivações ideológicas se é apenas sob elas que querem o fim da Petrobras. Defender a estatal petrolífera é questão de cidadania. A empresa é fundamental para o presente e principalmente para o futuro da nação. A produção de petróleo é estratégica e deve ser vista como de fundamental importância para qualquer país, estando fortemente ligada à sua soberania. Entregá-la de bandeja ao capital privado, e principalmente ao capital privado estrangeiro, como vem sendo feito pelo governo Bolsonaro é um grave crime, tão grave contra os atos de corrupção que se abateram sobre ela durante anos.

Ou defendemos a Petrobras do mal que hoje a ataca de forma agressiva, predatória e altamente prejudicial ao país, ou nos arrependeremos para o resto de nossas vidas, independente de nossas convicções políticas, religiosas ou ideológicas.

FÁBIO OU ROGÉRIO?

O presidente Bolsonaro tem sido presença muto constante no Nordeste. Além de tentar melhorar seu capital eleitoral por aqui (perdeu em todos os Estados nordestinos na eleição passada), ele também tenta pavimentar caminho para os seus candidatos a governador. No caso do Rio Grande do Norte, o nome de Bolsonaro hoje é o do ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD). Quem também alimenta a esperança de ser o escolhido é o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Faria e Marinho são os potiguares presentes na equipe ministerial de Bolsonaro.

 

MAIS PRESENÇA

Mossoró aumentou um pouco mais sua presença no Governo da professora Fátima Bezerra (PT). A professora Ana Morais, aposentada dos quadros da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) acaba de ser nomeada chefe de Gabinete da Secretaria Estadual de Educação (SEEC/RN). Substitui a também professora Socorro Batista, que está indo para a chefia da Casa Civil.

ESCUTA

O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Educação (SEEC/RN) lançou enquete para ouvir os estabelecimentos de ensino sobre o processo de retomada das aulas presenciais. Formulários on line estão sendo colocados à disposição para que as equipes das escolas possam opinar sobre o retorno.

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