OPINIÃO

Carência afetiva, dependendo de alguém para sobreviver

Antes de tudo, vamos saber o que é essa carência afetiva, ela se caracteriza por uma dependência acima do normal de outra pessoa. O indivíduo carente sente que precisa do outro para ser feliz e sentir-se amada. Por isso, aceita qualquer tratamento, bom ou ruim, por medo de ficar sozinha. A submissão é um fator muito presente nessa condição. Mesmo quando o parceiro demonstra gostar da pessoa por meio de ações ou palavras, ela não acredita totalmente. Sente-se bem de início, mas logo a necessidade de sentir-se apreciada retorna e ela fica insegura. Esse ciclo emocional nunca cessa, o que pode deixar ambas as pessoas do relacionamento emocionalmente exaustas. Na verdade, o que o carente afetivo realmente busca é suprir um vazio emocional que não foi preenchido durante a infância (muito provavelmente) ou na adolescência. Uma desilusão amorosa muito grande, como uma traição, também pode deixar sequelas emocionais. Importante deixar claro, ser carente não é, de fato, um problema.

De vez em quando, as pessoas sentem o desejo e a necessidade de estarem com outras romanticamente. Namorar é gostoso, divertido e muito bom para a saúde mental. O problema se dá quando a carência é demasiada. Se você já sentiu medo de ficar sozinho ou de ser abandonado subitamente; sente ciúme excessivo; tem sentimento de inferioridade; tem necessidade de confirmação do sentimento de amor da outra pessoa; Vive em função da vida do outro; Falta de individualidade e tem crenças de que apenas será feliz com o parceiro, então você está em um nível de carência emocional disfuncional. O segredo para manter bons relacionamentos durante a vida é começar com o relacionamento com você mesmo. Quando você é confiante e seguro de si, não corre atrás de migalhas de amor de outras pessoas. Não sabe como fazer isso? Aprenda a gostar de você; construa a confiança no relacionamento; Questione a sua necessidade por atenção, e por último, peça ajuda, se você não consegue compreender a origem da carência afetiva nem quebrar antigos padrões comportamentais, busque ajuda profissional para aprender a controlar as suas emoções e a não aceitar tratamentos desrespeitosos.


GLYCIA PAIVA27 anos, mossoroense, atualmente morando em Natal-RN e atendendo pessoas do mundo todo por meio da psicoterapia online. Psicóloga clínica desde 2020, pós graduada em Neuropsicologia, com formação em andamento em Terapia Cognitivo Comportamental e em Relacionamentos. Atende pessoas do mundo todo por meio da psicoterapia online. Área de atuação: Relacionamentos. Uso meu perfil do Instagram @glyciapaivapsi para disseminar conteúdos sobre relacionamentos, então se você tem interesse em saber mais sobre esse tema, já segue lá.

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