Ninguém se queixa, período chuvoso é algo positivo, seja para o homem do campo ou da cidade. Em favor das áreas rural e urbana, por exemplo, a presença da chuva garante grande volume de água nas barragens e açudes e com isso o abastecimento estará assegurado por alguns anos, por exemplo, se acontecer período de estiagem. Algo possível de acontecer principalmente no semiárido nordestino. No campo garante a lavoura, quando o agricultor dispõe de um período de fartura para se alimentar e também vender o produto do seu plantio e colheita certa e abundante.
Infelizmente não se pode falar apenas em fatura de água e alimento no período, pois também existem os perigos que chegam com as fortes chuvas. Rios transbordam, populações sofrem com isso, em alguns casos perdem até suas casas. Tem o perigo do raio que atinge residências, árvores que caem levando perigo as pessoas e, alguns casos, ao seu patrimônio, principalmente carros estacionados na rua. Estradas são levadas pelas forças das águas, enfim, a chuva é sinal de fartura e muito perigo. Mas, apesar de tudo e dos riscos, é um período bem vindo por todos, só precisamos é melhor preparar as cidades para quando ela chegar em grande volume.
UM STF MENOS PROEMINENTE
Embora defenda que, em alguns casos, a Corte precise avançar um passo afrente em suas atribuições, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse que é preciso voltar, o mais rápido possível, a um Supremo “menos proeminente”. Isso significa, deixar de sobressair as suas reais atribuições. E o ministro presidente tem razão, lembro do tempo no qual pouco ou nada se ouvia falar do STF e, certamente, a Casa final da busca por direito no Brasil gozava de maior respeito e credibilidade.
Porém, apesar da reação, por sinal ainda tímida em um evento realizado nos Estados Unidos, o presidente Barroso disse que, em relação aos atos do dia 8 de janeiro, tratado como tentativa de golpe, vai ser preciso uma atuação mais destacada do STF por mais um tempo. Enfim, como diz, enquanto existe vida também existe esperança de que o STF retome sua condição de maior credibilidade, bastante abalada nos tempos atuais devido a ação quase militante partidária de seus ministros em maioria. Aguardemos para sentir, na prática, o real significado das declarações de Luís Roberto Barroso.
SUBIU POEIRA E O APITO FALHOU
Dois registros negativos logo nos jogos de abertura do Campeonato Brasileiro da Série A. Tinha campo que, mesmo com a presença da grama, essa dividia espaços fechados às pressas com areia e, em alguns lances, a poeira subia e dificultava evidentemente, a qualidade do jogo. Principalmente ficava no maior prejuízo o time de melhor qualidade técnica. Parece que depois dos jogos dos estaduais alguns clubes e federações não ligaram muito para a recuperação do campo que iria receber jogos do Campeonato Brasileiro, independente da divisão, imagine em sua principal.
Os anos passam, treinamentos são realizadas mas, infelizmente, a safra não é boa. Além do campo, outra reclamação vista nas partidas iniciais do brasileira teve como alvo a arbitragem. Soma-se a qualidade duvidosa dos apitadores e bandeiras as mudanças com as tais recomendações. O pênalti, por exemplo, acabou a regra e virou tudo um mar de interpretações que, em muitos casos, passam da classificação de absurdas. Erros grosseiros que atropelaram as regras e toda a arbitragem, do reserva, passando pelo campo e terminando na turma do VAR (árbitro de vídeo). Pelo que foi visto na largada teremos um ano de muita confusão.
DEPENDE DA ASSINATURA DE LULA
O que falta para o presidente Lula assinar a demarcação das terras dos indígenas Guarani na Mata Atlântica? É isso que querem saber os próprios índios que formam a Comissão Guarani Yvyrupa (CGY). Eles inclusive estão elaborando um manifesto e pretendem ir até Brasília para cobrar de Lula as promessas de campanha que, sem nenhum motivo aparente ou explicação, esfriou desde 2003 quando foi feito o pedido. As entidades do CGY falam que só depende da assinatura do presidente, já que todos os trâmites já foram legalmente superados.
Na avaliação dos especialistas no assunto que acompanham a luta da Comissão Guarani Yuyrupa, o presidente Lula estaria esbarrando no aceno que anda fazendo para a turma do Agro. Lembrando que, na época de candidato, os índios eram prioridades no discurso e o agro mais parecia “um bando perigoso”, agora tudo mudou. De acordo com a CGY, 12 terras situadas na região da Mata Atlântica já não apresentam pendências e estão prontas para serem demarcadas. A entidade reúne comunidades indígenas Guarani de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina
CADAVER VAI AO BANCO
Apesar da insanidade da guerra e outras mazelas que assolam o mundo, sem dúvida essa do cadáver que foi ao banco contrair empréstimo, no caso, levado por um ser vivo e metido a esperto, é a grande repercussão do momento. Se Cristo ficar zangado e voltar amanhã, passando um pente fino ou até mesmo um rodo na humanidade, de nada vai adiantar gritar “Deus no acuda”, pois estará acontecendo o mais certo. Incrível como o ser humano consegue se superar. Principalmente no momento de fazer aquilo que é errado.
Seria cômico se não fosse triste, uma atitude deplorável que mostra a degradação da humanidade. A sua total falta de respeito e sentimento pelo próximo. Vivemos em mundo do “EU”, e os outros são os outros e só. Vai ser preciso algo mais desumano para superar essa cena como sendo o grande destaque de 2024, negativamente falando, é claro. E, infelizmente, não duvido que alguém consiga superar tamanha aberração de levar um morto ao banco por conta de alguns trocados em dinheiro.
ÁGUAS FORTES E FRACAS PROVIDÊNCIAS
O prazo venceu e, nada de desvio e mais, nem pensar em uma ponte agora. Assim continua a situação da BR-304 no Rio Grande do Norte atingida pelas águas das fortes chuvas que banham o Estado. Com isso segue aumentando os prejuízos de quem precisa fazer um simples deslocamento entre Mossoró e Natal e, pancada forte na economia que não pode escoar sua mercadoria com a velocidade que o negócio exige. Enquanto isso, até ministro já veio prometer e não cumpriu.
Lembram que o Ministro Renan Filho, dos Transportes, esteve em terras potiguares e prometeu que, até o dia 18 de abril, no mínimo, já existiria um desvio na BR-304, promessa não concretizada. Pelo contrário, demoraram tanto a fazer alguma coisa, e nada foi feito, que o rio subiu novamente e levou a pouca areia que jogaram no local. Total descaso do DNIT, órgão responsável pelos serviços que não tem ideia de quando poderemos voltar a utilizar o trecho de forma recuperada. Nem desvio e nem ponte, o que temos mesmo são águas de fortes correntezas e autoridades gestoras de fracas providências.
MENSAGEM
“Apreciando cada passo, mas já sonhando com as próximas conquistas!”
O Pensador
SAÚDE – FALTA COMIDA E REFORMA
A gente não quer só comida, a gente quer comida e saúde. A música “Comida” dos Titâs, não tem essa parte, porém fica a sugestão diante da crise na saúde pública, ou falta dela, no Rio Grande do Norte. Os dois maiores e, consequentemente, principais hospitais públicos do Estado estão vivendo uma situação de total abandono sem precedentes. No Walfredo Gurgel em Natal até comida falta para servidores e acompanhantes dos pacientes internos, enquanto em Mossoró, no Tarcísio Maia, faz tempo que uma reforma é prometida e nada é feito.
Enquanto isso os corredores ficam lotados com pacientes nas macas e acompanhantes dormindo no chão. Diríamos assim, se é que funciona, que a saúde potiguar encontra-se entubada na UTI. Fica o registro e a esperança que a gestão pública pare de viver na fantasia, encare a realidade e cobre, por exemplo, dos companheiros do governo federal parcerias concretas, com recursos que possam resolver as duas situações. Se esse povo não for forçado a descer do palanque, esse Estado e o país vai cavar além do fundo do poço.
REFORMA E PERMUTA DO NOGUEIRÃO
Depois de um longo período sem manutenção adequada por parte da Liga Desportiva Mossoroense (LDM), apesar de alguns esforços, e depois pela fantasiosa promessa de reforma da então prefeita Rosalba Ciarlini, chegando inclusive a apresentar uma maquete de como ficaria o estádio recuperado, alguém reaparece com a proposta da permuta. Agora como o estádio Nogueirão municipalizado, a prefeitura fala em projeto técnico para avançar naquilo que seria o novo formato da praça esportiva de Mossoró.
Assim como o sonho de reforma da LDM e as promessas vazias da ex-prefeita de reforma, agora se fala em estudo técnico com a participação da população. Só que, mesmo tentando renovar as esperanças de uma solução, fica sempre a desconfiança que, em ano de eleição mais um balão de ensaio esteja sendo lançado e depois acabe em nada. Eu, embora tenha ouvido de perto a mentira no passado de que “o dinheiro estava pronto para a reforma”, continuo entre aqueles que renovam as esperanças de um estádio novo para jogos profissionais e outros eventos. Seguir vigilante para depois denunciar ou aplaudir, é o que nos resta.
“CABARÉ” MUDA DE NOME E DE TRICOLOR
É isso mesmo, o “Caberé” mudou de nome e também entrará em novas cores. Peço calma aos frequentadores das “casas de recurso” que aqui não se trata de nenhuma alteração em suas andanças, aquele que você frequenta, segue o mesmo. Quem pediu para mudar de nome e ser chamado a partir de agora de Lino, foi o atacante “Cabaré” que defendeu o Baraúnas no Campeonato Estadual. E ele deixa o tricolor mossoroense e irá vestir a camisa do tricolor de Natal, o Santa Cruz, no Campeonato Brasileiro da Série D.
Depois de algum tempo sustendo o agressivo apelido, digamos assim, o jogador Everton Lino pede que a partir de sua chegada no time natalense seja chamado de atacante Lino, e que todos esqueçam, no seu caso, o “Cabaré”. Realmente o rapaz tem razão e, passa até a respeitar a escolha daqueles que optaram, em seu batismo, por Everton Lino. Aliás, para repassar a real do seu nome, ele é mesmo chegado a uma complicação. Embora saia “Cabaré”, vai continuar outro esquisito. Eis o nome completo: Everton KALLIKRATIS da Silva Lino. Apesar da parte estranha, Lino é natural da cidade de Caaporã, na Paraíba.
DICA LEGAL – LEGÍTIMA DEFESA
Nos últimos dias membros do Movimento Brasil Livre (MBL) tem, como se diz no popular, “azucrinado” a vida de algumas autoridades. A ação dos chamados influenciadores sob o pretesto de entrevistas mais picantes e exclusivas, abordando temas que não agradam aos que estão no poder, acabam por tirar a turma do sério e alguns partem para a agressão. Já teve parlamentar indo as vias de fato e outros expulsando da área do Congresso, em Brasília, os membros do MBL aos empurrões.
Pois não é que no meio de tudo isso se alegou, para repelir com certa agressão esses atos, o uso da Legítima Defesa. Inclusive o tema chegou a ser debatido em uma emissora de TV. Então, só para deixar o que diz o caput do artigo 25 do Código Penal, vamos citar que, entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Lembrando que esse é só o caput do artigo, o tema, legítima defensa, é bem mais profundo. Fica o registro.
