Pare tudo o que você está fazendo e pense um pouco, não precisa me responder, mas somente hoje, quantas vezes você julgou alguém próximo a você? Ou melhor, da semana passada para cá, quantas vezes utilizou a frase “Se fosse comigo” ou “Se eu fosse você…”, bem, mas que bom que não é. Pois é, e foi exatamente por isso que resolvi falar desse assunto que nos cerca a todo momento, porque será que é mais fácil resolver um problema alheio? Quando o assunto é julgamento, deve ser levado em consideração o significado dessa palavra, e a mesma quer dizer ato ou efeito de julgar, opinar. Por exemplo, sabe aquela mãe que quase sempre se atrasa ao deixar seu filho na escola, provavelmente ela tem vários motivos para que isso aconteça, mas você já a resumiu em uma só palavra: “irresponsável”.
E assim, falamos de situações em que você supõe o que está acontecendo na vida de outra pessoa, você está julgando-a de acordo com a sua visão e imaginação, e vale ressaltar que nem sempre o que você imagina é o mais correto, já que não se trata de uma verdade absoluta, mas sim de um exercício de sempre fazer uma autoanálise em relação a suas atitudes. Mas porque será que somos tão rápidos para julgarmos, será que está ligado ao fato de precisarmos de uma resposta para tudo, ou simplesmente por ter que necessariamente diminuir o outro para se sentir bem e/ou superior a ele? Assim, você deixa de lado a empatia, isso mesmo, você pode até ser empático com alguém que você conhece porque é mais fácil, mas quando o assunto é alguém um pouco distante, você terá que se segurar para não cair na falha dos julgamentos alheios.
No entanto, para que você evite os julgamentos, basta se colocar no lugar do outro sempre quando pensar, ou for pensar de forma que seja a sua imaginação, o seu ponto de vista, pois só assim você saberá se o que pensou em dizer é bom ou não.
Glycia Thianne Paiva Cardoso, 23 anos, Mossoroense, graduada em psicologia pela Universidade Potiguar; pós-graduanda em Neuropsicologia. CRP 17/5073
