Sesap recomenda busca ativa de pacientes que tenham passado por onde a Ômicron foi detectada
Até o momento, nenhum caso foi confirmado no Rio Grande do Norte e em nenhum outro estado do Brasil
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu nesta terça-feira (30) comunicado de risco sobre a nova variante da Covid-19, a Ômicron. Entre as diretrizes, estão a busca ativa de pacientes que tenham passado por países onde a nova variante foi detectada e a comunicação imediata dos casos suspeitos, para triagem e sequenciamento das amostras.
Até o momento, nenhum caso foi confirmado no Rio Grande do Norte e em nenhum outro estado do Brasil. O intuito do documento é estabelecer passos a serem tomados para identificar de maneira mais assertiva possíveis casos e saber o que fazer com eles.
A recomendação consiste em busca ativa dos pacientes que passaram recentemente pela África do Sul, Botsuana, Eswatini (Swazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbábue, países onde a nova variante B.1.1.529 (Ômicron) foi detectada originalmente. Além disso, em caso de identificação de suspeita da covid-19 por pessoas que vieram dos países citados anteriormente a unidade de saúde deve comunicar, de forma imediata, a pasta para devido acompanhamento. As orientações de monitoramento para possíveis casos positivos da nova variante devem seguir o que é preconizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Atualmente, uma portaria estabelece restrições temporárias para entrada temporária de passageiros vindos desses países nos últimos 14 dias, com quarentena de mais 14 dias na cidade de seu destino final. Neste momento são 12 os países que apresentam amostras positivas para nova variante: Botsuana, África do Sul, Bélgica, Israel, Hong Kong, Reino Unido, Itália, Alemanha, Austrália , República Tcheca, Holanda e Dinamarca.
A Ômicron é a variante mais divergente que foi detectada em números significativos durante a pandemia, até o momento. Segundo a pasta, isso levanta sérias preocupações sobre a possibilidade de redução de eficácia das vacinas e aumento do risco de reinfecções.
Tribuna do Norte