Petrobras no RN

Privatização de campos faz cair produção, royalties e empregos

Governador, Apodi, Upanema e Felipe Guerra tiveram queda de 84% na arrecadação

A privatização dos campos de petróleo fez cair a produção, a arrecadação de royalties e o número de empregos no Estado. A avaliação é do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (Sindipetro-RN), delegacia regional de Mossoró.

De acordo com publicação feita por Pedro Lúcio Góis e Silva, secretário-geral licenciado do Sindipetro/RN, o teaser do anúncio da venda dos polos de Riacho de Forquilha e Macau apontava que a Petrobras produzia, respectivamente, 10.836 barris/dia e 7.126 barris/dia, respectivamente.

“As atuais empresas privadas produzem, respectivamente, 5.339 barris/dia e 4.698 barris/dia. A privatização dos campos da Petrobras resultou numa queda de produção de 51% em Riacho da Forquilha e 34% em Macau, o que representa uma perda de produção de R$ 1.923.630,49 por dia ou R$ 700 milhões por ano”, contabiliza Pedro Lúcio Góis.

O secretário licenciado do Sindipetro/RN destaca ainda a queda de arrecadação nas cidades. “Em agosto de 2019 (Brent a R$ 250,50) nas cidades de Governador, Apodi, Upanema e Felipe Guerra foi de R$ 2.322.910,77, enquanto em agosto de 2020 (Brent a R$ 242,73) foi de R$ 320.091,27. Queda de 84% da arrecadação dessas cidades”, escreveu.

Ainda segundo o sindicalista, a Petrobras empregava 750 trabalhadores nas instalações do Riacho da Forquilha em outubro de 2019. “Atualmente a nova concessionária emprega cerca de 400 trabalhadores. Queda de 47% ou 350 trabalhadores desempregados”, revela, acrescentando que esses indicadores apontam a importância de se lutar pela permanência da Petrobras no Rio Grande do Norte.

Notícias semelhantes
Comentários
Loading...
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support