Por que nossa conjuntura é tão perturbadora?
O cenário nacional é desolador. Construído a partir de 2016, a conjuntura nacional de derrubada de direitos, enfraquecimento das instituições, precarização das relações de trabalho, diminuição do poder aquisitivo das camadas mais baixas da população, criminalização da pobreza e extermínio de pobres, negros e habitantes das periferias, se consolida dia a dia e culminará com o caos.
Teremos cada vez mais pobres, se matará ainda mais integrantes das minorias. Discriminação, desrespeito e intolerância serão cada vez mais recorrentes.
Morrerão mais do que os 30 mil pretendidos pelo presidente Bolsonaro. De morte matada, de inanição, de pestes, de desespero, de dor e de medo. Quem sobreviver a essas barbáries ainda terá que superar a desesperança.
No fogo da maldade em que o resultado da urnas colocou o país quem não fica carbonizado sofrerá no mínimo intoxicação porque o ar é cada vez mais podre como se nossas cabeças estivessem envoltas por sacos plásticos.
Gastam-se, obscuramente, milhões sob pretexto de investigar uma corrupção que sabidamente não existia.
A população segue cada vez mais pobre, cada vez mais dividida, cada vez mais iludida. E o presidente cada vez mais rico, mais corrupto, mais bandido, mais mal, e ainda menos competente, tolerante e capaz.
O mais perturbador de tudo isso é que uma grande parcela da população aceita tudo o que estamos vivendo. Por duas razões: alguns por questão de (má) índole mesmo. Se veem representados por aqueles que perpetram o mal. Outros, ingenuamente, para se opor a uma determinada matriz ideológica, como se pertencer a um partido fosse crime, exercer preferências fosse doença e querer o bem pra todos fosse pecado.
BBB NA PRAIA
O grupo La Gocia Blu instalou, na Praia das Emanuelas, em Tibau, o Blu Beach Bistrô, opção gastronômica para quem curte as férias no nosso litoral.
SACERDOTE-PROFESSOR
O professor-sacerdote padre Sátiro Dantas festeja 90 anos nesta quarta-feira, 22/1. Um grande homem, um professor gigante, um ser humano enorme.
REPÚBLICA DE QUÊ?
Críticos da cena política e do cotidiano do Brasil sempre gostaram de definir o nosso país como República de Bananas. Por mais pejorativo que seja, prefiro esse epíteto ao que temos hoje. República de Milícia? República de Laranjas? República de Intolerantes?