Otimismo em encontro do PT
O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mossoró se reuniu no último sábado, 11/5, em sua sede na cidade. Na pauta, análise de conjuntura, avaliação do governo Fátima Bezerra e planejamento.
Mais do que questões internas, um dos momentos mais importantes do encontro foi a avaliação da gestão da professora Fátima Bezerra. Para os presentes, o consenso de que a situação encontrada pela governadora foi bem pior do que o que se imaginava. Os principais pontos positivos apontados se referiram às medidas tomadas visando a redução de gastos, o pagamento da folha salarial dentro do mês trabalhado, o diálogo e a transparência com os mais diferentes segmentos da sociedade e os esforços na tentativa de buscar recursos para pagamento de salários atrasados (o restante do desembolso do décimo terceiro salário de 2017 será quitado dias 31 de maio – para quem ganha até 12 mi – e 30 de junho – para os demais). As críticas, sugestões e elogios foram anotados pela presidente do diretório, deputada Isolda Dantas (PT/RN) a quem caberá levá-los à governadora no propósito de contribuir para o bom andamento das ações do governo.
Protesto da educação
Professores, alunos e funcionários do Instituto Federal de Educação Tecnológica dso Rio Grande do Norte (IFRN), Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) saíram em caminhada pelas ruas de Mossoró no final da tarde e início da noite desta segunda-feira, 13/5. A concentração ocorreu em frente ao IFRN, saindo até alcançar a avenida Francisco Mota, passando pela UFERSA e encerrando em frente a UERN. Foi uma espécie de prévia para a parada da próxima quarta-feira, 15/5, quando as universidades e IFES protestarão contra o corte de orçamento das universidades pelo presidente Bolsonaro.
Moro no STF
Somente num país em que os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário com relações tão promíscuas quanto no Brasil para o presidente da Câmara Federal dizer que o juiz Sérgio Moro tem credenciais para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Juridicamente limitado, anemicamente culto e claramente envolvido em negociatas, Moro só apequenaria o STF.
Moro no STF II
Não é problema algum o presidente dizer que vai indicar esse ou aquele cidadão para o STF. Agora, ao afirmar que tinha dívida com Moro e, por isso, vai indicá-lo ao Supremo, Bolsonaro escancarou de vez qual foi o papel do ex-juiz no processo que culminou com a chegada do ex-capitão à Presidência da República.
Jornalismo desejoso
E aquele jornal segue a serviço de Rosalba Ciarlini. Em relação às próximas eleições, ele tem tentado queimar todos os pré-candidatos de oposição. E, obviamente, em relação à atual prefeita, só elogios. Incrível, como para aquele jornal, Rosalba não comete um erro sequer.
Compra misteriosa
O Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (SINDIPETRO/RN) quer saber porque a Petrobras vendeu os 34 poços maduros do Campo Riacho da Forquilha a Petrorecôncavo por um preço bem abaixo do que deveria. Pela licitação, a 3R Petroleum venceu o pregão e deveria pagar 453 milhões de dólares, mas desistiu alegando insuficiência financeira. A segunda colocada, Petrorecôncavo, assumiu o negócio. O detalhe é que, pela lei, a Petrorecôncavo deveria ter pago os mesmos 453 milhões de dólares pelo negócio, mas pagou apenas 384 milhões de dólares. O SINDIPETRO/RN quer saber como e, principalmente, por que a Petrobras abriu mão de cerca de 70 milhões de dólares. Já há ação na Justiça questionando essa nebulosa operação.
Agora vai?
Finalmente, a Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e do ex-policial militar Fabrício Queiroz, que foi assessor e motorista de Flávio. O pedido foi autorizado em 24 de abil, mas somente agora vazou para a imprensa. Também terão suas informações bancárias vasculhadas a esposa de Flávio, Fernanda Bolsonaro; uma empresa deles, Bolsotini Chocolates e Café Ltda; as duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn; e a esposa do ex-assessor, Marcia. Filho do presidente Bolsonaro, Flávio Bolsonaro tem uma série de atos suspeitos que precisam de melhor esclarecimentos. Como ele se nega a falar às autoridades, a quebra do seus sigilo fiscal e bancário talvez ajude a esclarecer muita coisa.