No que apostam os autoritários?
O presidente tripudia, ameaça, mente, intimida, ironiza, faz bravatas, ridiculariza (principalmente a si e ao cargo que ocupa), apequena a missão de conduzir os destinos do país e chafurda na lama com a faixa presidencial.
Declaradamente a favor da elite, Bolsonaro não se contenta em tirar direitos do trabalhador. Faz piada infame disso.
Assumidamente misógino, não se satisfaz apenas em insultar quem o confronta. Faz da sua pequenez objeto a macular todas as mulheres.
Intelectualmente limitado, abre mão do aparato que o Estado lhe oferece para a versão do governo sobre os fatos, como se quisesse deixar claro que a estupidez vale mais que a tolerância; que o grito tem mais força que o direito; que o achincalhe é superior à diplomacia.
Mais do que se valem autoritários como Bolsonaro? Da ignorância dos que lhe seguem apenas pelo prazer de exalar ódio e propalar inverdades, tolos a exibir cenhos envergonhados por vitórias de pirro?
Da inércia dos que deveriam agir e sabe-se lá porque não o fazem?
Se vale da força das milícias ou da leniência dos milicos?
Tem demorado demais a passar esse estado de torpor entre aqueles que se apaixonaram morbidamente por gestos de arminha, declarações tacanhas e ações canhestras de quem nada dizia de bom, mas tudo queria fazer de ruim.
COMPROMETENDO
Rosalba quer pagar o empréstimo de R$ 150 milhões com o dinheiro do FPM, mas não paga sequer o funcionalismo público em dia.
DINHEIRO DA SAÚDE
Rosalba quer R$ 150 milhões, mas não está repassando para os hospitais credenciados nem o dinheiro que recebe do Governo Federal.
DINHEIRO DOS CONSIGNADOS
Rosalba quer R$ 150 milhões, mas não repassa aos bancos o dinheiro dos consignados descontado dos salários dos servidores.
DINHEIRO PRA QUE?
Rosalba quer R$ 150 milhões, mas não apresenta um projeto detalhado de quando, onde e como vai aplicar esse dinheiro todo?
RESPONSABILIDADE PRA QUEM?
Rosalba quer 150 milhões agora, mas não quer a responsabilidade. Caso seja aprovado o prazo de carência de 2 anos para o início do pagamento do empréstimo, como pretende Rosalba, e se ela não se reeleger, a conta ficará toda para os futuros gestores.