No diapasão da vida, algumas lições
Ser o alento acolhedor na hora da dificuldade é característica inerente para alguns. Nem todas às pessoas conseguem ser sensíveis aos problemas que não são seus. O doar, o amar e o fazer sem saber a quem são dádivas, ou melhor, dons escolhidos divinamente.
Cada ser humano, possui em sua essência inúmeras lições. E, aqui o destaque vai para a médica Rita Montalcini, quando afirma: que “não vamos envelhecer”. Uma assertiva, cheia de inquietações, medos e anseios, por ela muito bem resolvida. Quando aos 100 (cem) anos, colocou que o corpo pode até ficar rugoso, mas a nossa mente jamais, o nosso cérebro não envelhece. Para tal descoberta, a estudiosa renomada do cérebro, utilizou como principal ferramenta ela mesma. Pois, enfrentou o medo de uma guerra, atravessou obstáculos no mundo da ciência, e não desistiu de seus ideais. Mas, deixou bem claro “mais difícil que o cérebro é mesmo o coração”.
A escolha certa para viver e o modo certo de viver a cada dia, fizeram que Rita, a dama da ciência, vivesse 103 (cento e três) anos, e nos ensinasse que a felicidade, a realização e o futuro dependem unicamente de nós. A transferência de responsabilidades, a culpa por algo que não conseguiu não foram motivos para Montalcini, justificar suas falhas. Simplesmente, soube definir sua trajetória: primeiro quem era ela e o que queria, e onde podia chegar.
A capacidade e a resiliência andam juntas. Em muitos casos, às pessoas possuem habilidades, mas falta a força de vontade para ser e melhorar o que se faz. Isso é um critério importante e vai traduzir inclusive a questão da inserção nos espaços da vida e do mundo do trabalho. Por não serem fatores limitantes, mas que se sobressaem por meio da resiliência de cada pessoa.
Fazer a diferença e ser diferente devem fazer parte luta pela conquista idealizada por cada ser humano, em cada etapa vivida. Pois, em não ser igual e não repetir a experiência das outras pessoas, apresenta exatamente a capacidade de superação que leva a realização em si.
Em alguns casos, os estereótipos precisam ser superados e paradigmas quebrados. O ideal é sempre está ciente do cenário que se está vivendo, isso em qualquer espaço. Tendo em vista, que a cada momento é sempre a oportunidade para o novo, não existe repetição de momentos. O cotidiano e a rotina, são dependentes da sua forma de ser, de agir, e de perceber que protagonismo requer disposição e coragem.