As frases “Holocausto nunca mais” e “Solidariedade salva vidas” foram projetadas na noite de segunda-feira.20 nas duas torres (anexos I de cada Casa) do Congresso Nacional. A iniciativa traz à memória os 6 milhões de judeus exterminados pelo nazismo e também é uma mensagem de esperança para o país no momento da pandemia da covid-19, provocada pelo novo coronavírus.
A projeção, das 19h15 às 23h15, exibindo as frases de forma alternada, faz parte de ação da Confederação Israelita do Brasil (Conib) para lembrar o Dia do Holocausto e do Heroísmo (“Yom HaShoá VehaGvurá”, em hebraico). Este é o terceiro ano em que o Congresso Nacional participa da iniciativa. A primeira projeção, em 2018, foi solicitada pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), atual presidente do Senado.
Para o presidente da Conib, Fernando Lottenberg, neste momento de sofrimento e incerteza, referindo-se à pandemia, é importante lembrar como gestos de solidariedade durante o nazismo salvaram vidas inocentes.
— O Holocausto foi um acontecimento terrível e único na história da humanidade. A memória do extermínio de seis milhões de judeus é fundamental não só para dignificar as vítimas do nazismo, mas também para alertar a todos contra a intolerância — afirma Lottenberg.
A projeção será feita pela empresa R Design Comunicação Visual, contratada pela Conib. O carro com o projetor ficará a 300 metros do Palácio do Congresso Nacional, em frente à Alameda das Bandeiras. Durante a projeção, os holofotes externos ficarão apagados para não ofuscar a projeção.
Da Agência Senado
DIA DA TERRA
Da Exame
Há 50 anos, em 22 de abril de 1970, cerca de 100.000 pessoas ocuparam toda a extensão da Quinta Avenida, em Manhattan, para protestar contra temas ambientais. A mobilização nos EUA chegou a 20 milhões de pessoas — ou 10% da população. Nascia o Dia da Terra, que neste ano será celebrado com evento virtual ao longo desta quarta-feira, 22. Foram gravadas mensagens com personalidades como o Papa Francisco e o ex-vice-presidente americano Al Gore. Um dos temas é o Acordo de Paris, que firmou metas para redução de emissões de gases do efeito estufa — a reunião que marca a saída dos EUA do acordo está marcada para novembro. Enquanto isso, o diretor da Organização das Nações Unidas, Antonio Guterres, pediu que o investimento para a retomada da economia pós-coronavírus seja direcionado a negócios e empregos mais “verdes”.