Governo da chantagem

O atual governo federal é, sem sombra de dúvidas, o governo da chantagem. Com quase nenhuma habilidade política, o presidente Bolsonaro usa desse artifício para tentar o apoio do Congresso Nacional e da sociedade para a sua proposta de Reforma da Previdência. Exemplo disso foi o corte de 30% nas verbas para as universidades federais. O ministro da Educação afirmou que não é um corte, mas sim contingenciamento e que, se a Reforma da Previdência for aprovada, os recursos serão liberados. Nenhuma novidade. Bolsonaro representa o que há de mais reacionário, hipócrita e desprezível na política. E seus ministros, todos apegados ao poder, aceitam inclusive se rebaixar intelectualmente apenas para seguir nesse governo. Alguns, como Damares Alves e Sérgio Moro, são claramente pessoas de pouco nível intelectual. Daí que, em todos os aspectos dessa administração, a chantagem é uma moeda muito presente.

Freud explica?
Impressiona a paixão de um dono de jornal potiguar pela deputada estadual Isolda Dantas (PT). Da capa do jornal à última página, só dá a parlamentar petista. A ideia, claro, é “queimar” a deputada impedindo-a de uma hipotética disputa pela prefeitura de Mossoró.

Subserviência
Alguns vereadores de Mossoró, para atender o que quer o Palácio da Resistência, votaram contra projetos de sua própria autoria, em sessão de ontem da Câmara Municipal. Difícil acreditar em democracia e republicanismo quando os poderes tem relações tão promíscuas.

Velha política
O presidente Bolsonaro passou 28 na Câmara Federal anos como legítimo representante da velha política. Ao chegar ao poder, garantiu que esta política estava riscada do cenário nacional. Só balela. O presidente acaba de anunciar o retorno de dois ministérios (Cidades e Integração Nacional) com o único objetivo de criar cargos para distribuir com deputados em troca de apoio à reforma da previdência.

Observando
Quando se revelam esquemas de compra de sentenças, como a denúncia que circula na imprensa potiguar nos últimos dias, fica-se o questionamento sobre a capacidade técnica de alguns advogados. Comprando juízes, fica fácil demais.

Balbúrdia
O ministro da Educação classifica as manifestações realizadas nas universidades de balbúrdia. Como ele chamaria o que acontece no Congresso Nacional, sobretudo nas reuniões da Comissão que analisa a Reforma da Previdência?

Patrimônio
O espetáculo “Auto de Fátima”, do bairro Bom Jardim foi reconhecido como Patrimônio Cultural de Mossoró. O reconhecimento foi publicado no Jornal Oficial de Mossoró (JOM) edição de hoje.

Parada da educação
Representativas de várias categorias e instituições se reuniram na tarde desta quarta-feira, 8/5, na sede da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN) para organizar a Parada Nacional da Educação, prevista para dia 15/05. As entidades já vinham se articulando para realizar um ato contra a Reforma da Previdência. Com os cortes nas verbas das universidades, as atividades previstas para a próxima quarta-feira ganharam ainda mais força. No Rio Grande do Norte, as entidades sindicais realizam eventos sobre a Reforma da Previdência. Ontem, aconteceu audiência pública sobre o tema na na Câmara Municipal de São João do Sabugi, a partir de solicitação feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais daquela cidade.

Vitória dos aplicativos
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje, 8/5, que municípios não podem proibir aplicativos de mobilidade como Uber, 99, Cabify e outros. A decisão oferece maior legalidade às plataformas e motoristas no Brasil. Em julgamento no plenário, os ministros entenderam que antigas leis de Fortaleza e São Paulo são inconstitucionais e não poderiam barrar a atividade dos aplicativos.

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