É fato que há algum tempo as redes sociais vem dominando um amplo espaço, seja com o público infantil, jovem, adulto, idoso, não tem idade para ter acesso às redes sociais. Além do mais, essa é uma ótima ferramenta para disseminar conteúdos importantes, ideias, ponto de vista, produtos, entre outros. No entanto, sabemos que tudo em excesso pode tornar-se algo prejudicial á saúde, e quando falamos em redes sociais vemos que existe uma gama de opiniões sobre o que está se passando na vida de cada pessoa que se expõe. Além do mais, a rede social é uma vitrine, onde sempre mostra várias notícias, como também diferentes modos e estilos de vida, nelas tem pessoas que buscam mostrar a sua melhor versão. Dessa forma, quem vê do outro lado tem a impressão de um mundo com requintes de perfeição, onde não existem problemas e nem defeitos.
Mas afinal, quem está certo e quem está errado nesse jogo. Existe algo que vai além de simplesmente rotular como verdadeiro ou errado. Pois, a partir do momento que se enxerga uma imagem ideal, algumas pessoas têm em mente que existe um padrão ideal de beleza a ser seguido. No entanto, quando isso acontece, é aí que mora o perigo, já que alguns indivíduos preferem manipular seu corpo por meios eletrônicos, buscando “aperfeiçoar” sua imagem conforme achar interessante para o seu padrão. E assim começa a distorção do próprio corpo, diminuindo uma “coisinha” aqui, aumentando outra lá, e quando menos se espera, isso se torna rotina comum para as pessoas que querem e precisam estar sempre se sentindo bem, porém seguindo um único padrão.
Mas até que ponto isso pode prejudicar ou não, já que não estamos falando de certo ou errado, porém o que deve ser levado em consideração é a forma como esse sujeito encara isso, pois esses comportamentos podem levar a uma distorção da sua própria imagem, fazendo com que o mesmo se sinta frustrado quando vivenciar um momento que não seja as redes sociais, exigindo de si algo que ele mesmo não tem.
* Glycia Thianne Paiva Cardoso, 23 anos, Mossoroense, graduada em psicologia pela Universidade Potiguar. CRP 17/5073