Curso técnico de fruticultura tem primeira aula presencial
A coordenadora do curso, Williane Lima, explicou que o curso terá duração de dois anos e meio com uma carga horário de 1.350 horas.
A primeira aula presencial do curso técnico de fruticultura realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (SEADRU) foi realizada na manhã deste sábado (9) na Escola Municipal André Luiz, no bairro Aeroporto.
A coordenadora do curso, Williane Lima, explicou que o curso terá duração de dois anos e meio com uma carga horário de 1.350 horas. Grande parte dele está sendo realizado de forma remota.
“Nós temos 70% das aulas na plataforma que os alunos têm acesso e eles vão acessando de acordo como eles acham melhor. Não tem um horário definido. Eles que estabelecem. Os outros 30% são de aulas presenciais como essa que está ocorrendo hoje aqui pela primeira vez neste curso”, destacou.
Williane Lima destaca ainda que o curso é de extrema importância. Ele vai formar profissionais que estarão habilitados a trabalhar no mercado em diferentes áreas, tanto na parte de boas práticas como também na parte da comercialização.
“Ele abrange um leque muito grande de oportunidades e aqui na nossa cidade somos pioneiros na exportação e produção de frutas, como por exemplo, o melão. Já vai dar uma oportunidade desses alunos ficarem no mercado na própria cidade de Mossoró”.
Kaio Santos, tutor mediador presencial do curso, disse que esse primeiro contato com a turma presencialmente abordou a introdução a informática, aspectos introdutórios para o aluno que está começando o curso técnico em fruticultura.
A gente vai entender um pouquinho como funciona basicamente o pacote office, word, excel, power point, que são ferramentas que eles vão estar utilizando para preparar os trabalhos executados durante o curso técnico em fruticultura ao longo de dois anos”.
O instrutor do Senar ressalta como todo curso de formação, este que está sendo realizado por cerca de 20 alunos também habilita o profissional para a execução de uma atividade. “Acima de tudo é uma oportunidade de capacitação e de geração de emprego e renda. Então, ele pode estar aprendendo e vai de repente ser a sua profissão no futuro”.
Luana Clementino, moradora do Assentamento Favela, é uma das participantes do curso técnico de fruticultura. A agricultura ressalta a oportunidade que os agricultores ou filhos têm para adquirir conhecimento e oportuniza-lo na prática em sua comunidades rurais.
“Quando a gente soube que ia abrir essa turma para o curso técnico de fruticultura achamos de fundamental importância para todos nós que vivemos na zona rural. Nós que fazemos parte de associação, de instituições que conhecem a dificuldade de assistência técnica e tendo pessoas qualificadas já ajudará muito nesta questão. O meu objetivo neste curso é adquirir conhecimento para minha área e também para os meus colegas de associações e cooperativas”.