Com quantas mortes se ganha uma eleição?

O prefeito de Natal, Ávaro Dias, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) é médico, mas contrariando o discurso de Hipócrates, vem agindo para agravar a crise sanitária que o Brasil enfrenta desde que surgiu a pandemia do novo coronavírus. Para ganhar a simpatia de alguns poucos que enveredaram pelo caminho torto do negacionismo – aquele que só leva à morte -, Álvaro Dias passou a defender o uso do vermífugo ivermectina como medicamento profilático à covid. Como se sabe, a eficiência do remédio para prevenir a  doença é nenhuma. Apesar disso, Álvaro segue desmerecendo o diploma que conseguiu com muito esforço, com certeza. Em nome de um projeto político, empurra milhares de norte-riograndenses para o cadafalso. Gente que não teve a mesma sorte que ele de ter nascido em uma família que lhe proporcionou condições para cursar uma Faculdade de Medicina. Como prefeito, Álvaro age como médico às avessas: ao invés de salvar vidas, contribui para ceifá-las ao iludir inocentes a buscar proteção num fármaco criado para matar piolho. É como mandar soldados para a guerra com coletes feitos de papelão. Para piorar, Álvaro Dias afrouxou as medidas que visam diminuir aglomerações e, portanto, reduzir as possibilidades de contaminação. Álvaro está em campanha para 2022 e sua plataforma eleitoral está baseada no sacrifício de vidas. Sim, porque qualquer discurso que não priorize ciência, vacina, SUS, máscara e isolamento social é sabotagem. É no mínimo tentativa de adiar a superação do terrível momento em que vivemos.

 

COMBUSTÍVEL E INÉRCIA

O aumento quase diário no preço da gasolina, diesel e gás de cozinha deveria ser combustível suficiente a mobilizar as pessoas para que o governo mude essa política. Não só a de preços dos combustíveis, mas e também a de inflação camuflada.

 

FACHIN É DA LAVA JATO

Engana-se quem pensa que a decisão do ministro Edson Fachin de anular as ações do ex-juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula traz algum benefício. Aliás, uma simples análise de sua decisão confirma que cada vez mais querem sepultar as chances de Lula se tonar elegível

 

FACHIN É DA LAVA JATO II

Fachin decidiu anular apenas os atos decisórios de Moro nos mencionados processos. O ministro, VERGONHOSAMENTE, optou por considerar válido todo o processo instrutório comandando pelo canalha Moro. Ao anular apenas a decisão, Fachin valida toda a canalhice de Moro, passa um pano em todas os crimes que o ex-juiz cometeu para tirar Lula das eleições de 2018.

 

FACHIN É DA LAVA JATO III

Ora, qualquer juiz que analise os autos, forjados que foram por Moro, vai decidir conforme a chincana ali instalada. Tivesse o mínimo de decência, Fachin teria anulado todo o processo. Ora, se Moro era incompetente para as ações em tela, tudo o que ele fez nelas está contaminado por essa incompetência.

 

MAIS CORRETO

Além do mais, o certo a se fazer, por tudo que todos sabem, é julgar a suspeição de Moro. O ex-juiz foi parcial, forjou provas, ameaçou testemunhas, instruiu procuradores, fez do processo judicial uma inquisição. Precisa ir para a cadeia. Transformou o aparato jurisdicional em tribunal de exceção a amparar seu desejo sórdido de tornar Bolsonaro presidente e, mais tarde, ser seu ministro. De olho, claro, numa vaga no STF.

 

VACINAS: EXPECTATIVA

A Pfizer ofereceu ao Governo Federal 70 milhões de doses de vacina contra a covid em agosto do ano passado. Se o presidente genocida tivesse aceitado, até o mês passado, mais 3 milhões de doses teriam sido distribuídas a Estados e municípios.

 

VACINAS: REALIDADE

Sempre mudando prazos e total de doses, o Governo Federal agora informa que a Pfizer deve entregar 14 milhões de doses até junho. Nada disso, no entanto, nesse governo é garantia. Infelizmente.

 

CHUVA FORTE

As chuvas caíram com mais força na tarde desta segunda-feira em Mossoró. As precipitações, volumosas, vieram acompanhadas de uma boa ventania.

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