Beto Rosado: algoz dos trabalhadores

Carlos Alberto de Sousa Rosado Segundo, o Beto Rosado, tentou, ano passado, o seu segundo mandato de deputado federal. Ele substituiu o pai, Carlos Alberto Rosado, o Betinho Rosado, impedido de se candidatar pela Lei da Ficha Limpa.

Candidato pelo Partido Progressista na coligação que tinha ainda o PDT, o MDB, o DEM e o PODE, Beto Rosado amealhou 71.092 votos e não conseguiu se reeleger. Sua coligação, a 100% RN ficou atrás da Coligação do Lado Certo, que elegeu os petistas Natália Bonavides e Fernando Mineiro.

Beto Rosado, no entanto, mesmo derrotado nas urnas, não se deu por vencido, e por manobras jurídicas, e técnicas do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TER/RN) ainda pouco entendidas pela população que o rejeitou, conseguiu, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que os votos de Kericlis Alves Ribeiro (PDT) – candidato sub judice – fossem computados. Assim, Beto Rosado ficou com a vaga conquistada por Fernando Mineiro com 98.070 votos.

O eleitor potiguar desaprovou Beto Rosado nas urnas, entre outras coisas, por votar a favor da Reforma Trabalhista em 2017. Um verdadeiro golpe nos trabalhadores potiguares, sobretudo aqueles que votaram nele.
Ontem, 23/4, Beto Rosado, único deputado potiguar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, votou a favor do relator do parecer da Reforma da Previdência, proposta que deve, se aprovada, enterrar de vez o sonho da aposentadoria da maioria dos trabalhadores brasileiros. Beto Rosado se consagra, portanto, como algoz dos trabalhadores.

Calendário de reposição
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) elaborou e já entregou à prewfeitura, a proposta de calendário de reposição das aulas em que os professores toiveram em greve (no período de 8 de março a 17 e abril). A proposta do sindicato prevê reposição aos sábados (na maioria dos dias), redução de uma semana do recesso escolar de meio de ano e estendendo as aulas até o dia 27 de dezembro. O calendário vai ao Conselho Municipal de Educação, a quem cabe a palavra final.

Cortar o ponto
Um dos assuntos mais comentados pela cidade nos últimos dias tem sido a ameaça feita pela secretária municipal da Educação, Magali Delfino, de que o ponto dos professores grevistas será cortado e, nesse caso, os dias não trabalhados serão descontados nos salários. Disse a secretária, em entrevista, que à medida que as aulas forem sendo repostas, a prefeitura vai pagando. Absurdo dos absurdos. Primeiro que a greve não foi considerada ilegal. A prefeitura sequer pediu a ilegalidade. Segundo: os alunos têm que ter 200 dias letivos. Se cortar o ponto, os docentes não serão obrigados a repor. Terça-feira, 30/4, é que teremos resposta se a ameça foi cumprida.

Mágoa da secretária
Na entrevista concedida a uma rádio local, a professora Magali Delfino mostrou-se magoada – e fez questão disso – com a greve. Afirmou ter sido desrespeitada. Não se tira o direito da secretária em se sentir ofendida com qualquer ato ou palavra dos grevistas, agora ela não pode usar isso como arma de vingança.

Reforma da Previdência
A Câmara Municipal de Umarizal realizou nesta terça-feira, 23/4, audiência pública sobre a Reforma da Previdência. É necessário que todos saibam sobre os males que a reforma traz para todos. Mas também é preciso agir.

Reforma da Previdência II
Hoje, o Polo Seridó da Federação dos Trabalhadores em Administração Pública Municipal do Rio Grande do Norte (FETAM/RN) promoveu debate sobre os impactos da Reforma da Previdência para os professores municipais da cidade de Acari/RN.

Notícias semelhantes
Comentários
Loading...
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support