O que, afinal, quer Rosalba?

No dia 21 de março, Mossoró teve o primeiro caso confirmados de contaminação pelo novo coronavírus. No dia 23 do mesmo mês, a prefeitura decretou estado de calamidade pública e determinou o fechamento do comércio não essencial.

A primeira medida surtiu para a prefeita Rosalba Ciarlini os efeitos desejados. No caso da segunda, infelizmente, a prefeita não quis arcar com o ônus da medida. Determinou o fechamento das lojas, mas não estabeleceu fiscalização. Resultado: na prática, Mossoró nunca teve isolamento social.

A cada dia, como esse Portal do RN tem mostrado, o coronavírus avança sobre a cidade, contaminando e matando gente. Hoje, são mais de 260 pessoas contaminadas pela Covid-19 e outras 18 perderam a vida por causa da doença.

À medida que são registradas mais contaminações e óbitos, Rosalba afrouxe as regras de isolamento social. E as aglomerações ficando cada vez mais comuns.

A prefeita estuda fechar as entradas da cidade. Medida também importante, desde que precedida de outras também fundamentais. O fechamento das entradas terá mais eficácia se antes for controlada minimamente a contaminação caseira. Para que esse controle ocorra é necessário que as regras de isolamento social sejam fiscalizadas para assim, ser também respeitadas. Nessa luta pela prevenção e combate ao coronavírus é preciso que a prefeita diga o que, afinal, ela quer.

FORÇANDO A BARRA

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) lançou campanha publicitária em que faz pressão para que a sociedade aceite que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seja realizado nas datas já programadas pelo órgão. Na peça, o MEC diz que os estudantes precisam dar um jeto e se preparar para as provas, mesmo que as aulas estejam suspensas por causa da pandemia do novo coronavírus. Forçação de barra das grandes.

DESTEMPERO PRESIDENCIAL

Absurdo a falta de postura do presidente Jair Bolsonaro. Não respeita minorias, nsttuições, Constituição ou os demais poderes. E agora vocifera contra a imprensa. Bolsonaro não tem preparo algum para o cargo que ocupa. Triste que o Brasil tenha ser tão abjeto na Presidência da República.

ENTRA E SAI

O Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) vive uma guerra de liminares. Depois de José Arnóbio ter sido nomeado reitor por força de liminar, o Tribunal Regional Federal da Quinta Região (TRF- 5) cassou a liminar e devolveu o cargo ao professor Josué Moreira. Lembrando que Josué foi nomeado reitor sem ter participado das eleições no IFRN. Golpe pesado do governo Bolsonaro. Agora, Arnóbio vai ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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