Decisão

Sara Winter será solta com tornozeleira eletrônica, decide Alexandre de Moraes

Além da tornozeleira, Sara deverá manter distância de 1 km da sede do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.

A líder do grupo extremista 300 do Brasil, Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, será liberada da prisão nesta quarta-feira (24) mas continuará sob monitoramento eletrônico por meio de uma tornozeleira. Ela foi presa na segunda-feira (15), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Depois de ficar dois dias presa na carceragem da Polícia Federal, ela  foi transferida para o presídio feminino de Colmeia, também em Brasília.

Além da tornozeleira, Sara deverá manter distância de 1 km da sede do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.

A prisão de Sara foi em decorrência do inquérito das manifestações antidemocráticas, aberto por pedido da Procuradoria Geral da República. A decisão foi tomada a partir de indícios obtidos pelo Ministério Público Federal (MPF) de que o grupo continua organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983), objeto do Inquérito 4.828. O objetivo das prisões temporárias é ouvir os investigados e reunir informações de como funciona o esquema criminoso.

O pedido de abertura do inquérito dos atos antidemocráticos foi feito em 20 de abril pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, com a finalidade de apurar fatos em tese delituosos envolvendo a organização de manifestações contra o regime da democracia participativa brasileira, por vários cidadãos, inclusive deputados federais, o que justificou a competência do STF.

Congresso em Foco

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