SOS CHAPOLIN COLORADO

Quem já assistiu, seja em desenho animado ou representado por atores, a pergunta é: “E agora, quem poderá me defender? Esse é o grito de socorro, o famoso SOS, e a deixa para que o herói apareça em cena e diga: “Eu! Chapolin Colorado!”. Infelizmente isso só funciona no programa infantil que é interpretado pelo mesmo protagonista que faz o personagem Chaves. Se fosse real, bem que poderia aparecer com sua capa vermelha e martelo em punho para salvar o nosso Terminal Rodoviário Diran Ramos do Amaral. Deram uma espécie de murmúrio, que não chegou a grito recentemente, mas ficou nisso mesmo.

O local segue abandonado, com aspecto de terra arrasada pós bombardeio ou um terremoto. É lixo, fedentina, mato por todos os lados e, quando a noite chega, muita escuridão e insegurança. E não estamos falando de um espaço no meio do nada, é uma estrutura em frente a uma rodovia movimentada e, diariamente, recebe centenas de pessoas que vão em busca dos serviços prestados pelo Detran, que funciona, não sei como, na mesma estrutura. Como as autoridades constituídas não conseguem nos oferecer uma resposta que resolva o problema vamos fazer um SOS ao Chapolin Colorado – E agora, quem poderá me defender?


ALÉM DE BESTEIRA É CRIME

Tem ser humano que, nem mesmo com o erro consegue aprender, e o que pior, volta a repetir o mesmo ato que já deu errado. Nos últimos dias tomei conhecimento de um monte de besteira, que também é crime, comandado por um grupo que usa o facebook para agredir o atual prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (SD) e até mesmo a sua família. Adianto que não tenho político de estimação e nenhuma ligação com o atual gestor. Porém, me mostraram as tolices que anda fazendo.

Assim como aconteceu com o blog Paulo Doido que mexeu no bolso e pois fim a credibilidade jornalística de várias pessoas, pela postura equivocada de fazer oposição, a história pode se repetir. Estrutura para investigar e levar o caso as barras da justiça, o prefeito e cidadão Allyson dispõe e eu já teria feito. É importante que exista opositores, assim como fazem com inteligência alguns vereadores na Câmara Municipal, porém aqueles que resolvem agir no pseudo anonimato da internet, não tem outra saída, lugar de quem se comporta fora da lei é no judiciário respondendo por seus atos considerados criminosos.

LIXO NA RUA, PUNIÇÃO NO BOLSO

Quem gostar de sujeira, terá que pagar por ela. Sendo assim, o melhor é se manter limpo e não terás prejuízo no bolso. Se depender da proposta do vereador Raério Araújo (PSD), quem jogar lixo em local proibido no município de Mossoró, passará por um processo de advertência e, insistindo na atitude, pode sentir no bolso com multa que vai de 25% a 1 salário mínimo vigente no país. O projeto já foi aprovado no plenário do legislativo e segue agora para sanção ou veto do chefe do Executivo, ou seja, prefeito Allyson Bezerra (SD).

É bom destacar que o autor da proposta argumenta que o objetivo não é exatamente punir o cidadão, mas estimular a consciência coletiva sobre a responsabilidade de cada um com a limpeza da cidade. Olha, realmente esse é um problema sério em muitos municípios. É quase uma prática comum a equipe da prefeitura passar, limpar o espaço e, poucas horas depois já aparece um morador das imediações ou não, para descartar de forma irregular o seu lixo. Digo irregular pois conheço situações nas quais a coleta do município não falha e, mesmo assim, aparecem as pessoas sem a mínima consciência ou educação e bancam a sujeira. Se o projeto for sancionado, a galera aprenderá da maneira mais dolorida, no bolso.

CANDIDATURA DO LENCINHO VERDE

Livre de dois processos e já tendo concluído um período na prisão, o ex-deputado e ministro nos governos Dilma e Temer, Henrique Eduardo Alves, provavelmente com os direitos políticos de volta, será candidato a uma cadeira na Câmara Federal. Apesar de todos os problemas vividos, e ainda respondendo algumas ações, Henrique nunca deixou de trabalhar nas articulações de bastidores na política do Rio Grande do Norte e, segundo especialistas na área, também em Brasília é forte sua influência junto a diferente lideranças.

Essa força em Brasília também garante a Henrique caminhar com boa aceitação entre os líderes das cidades do interior potiguar. Tanto é verdade que andou, recentemente, se reunindo com o casal Carlos Augusto Rosado e Rosalba Ciarlini. Henrique, entre outras tiradas na política, é também conhecido pela forma como usava a ausência do pai, Aluízio Alves, para chegar aos seus fiéis eleitores. Uma delas era, ao fim dos discursos, pronunciar, com um pedacinho de pano verde na mão, o seguinte texto: “Vai lencinho verde por esse mundo sem fim, onde encontrar o cigano abrace ele por mim”. Em seguida atirava o pequeno pano verde em direção ao público que, aos gritos e empurrões, disputava o lencinho em quase estado de delírio. Um político habilidoso com as palavras, porém jogou tudo no lixo ao se envolver com atos de corrupção, e paga por isso. Agora pode tentar recuperar o espaço.

TRANSPARÊNCIA NO LEGISLATIVO

O assunto já vem sendo noticiado em torno de duas semanas, porém não poderia deixar de fazer o registro positivo que certamente não empolga muito aos que torcem pelo “pior melhor”. Como essa notícia é positiva, já foi posta em berço de descanso. Mas, retomo a informação de que a Câmara Municipal de Mossoró conquistou nota máxima em transparência nos gastos públicos. Avaliado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o Portal da Transparência da Casa obteve 1.300 pontos, em monitoramento permanente do Sistema Confúcio.

O que destaco também como importante na matéria, é o fato de, o levantamento feito não partir de nenhuma contratada pelo legislativo, tipo auditória, publicidade ou coisa do gênero. Com presença do Parquet, tudo foi desenvolvido pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN, o Confúcio avalia os 167 municípios do Estado, de forma diária e automatizada. O Portal da Transparência da Câmara de Mossoró foi aprovado nos 08 quesitos aferidos. São eles: Saúde do Portal (100 pontos); Qualidade dos Dados (100 pontos); Disponibilidade (100 pontos); Usabilidade (100 pontos); Série Histórica (100 pontos); Qualidade da Despesa (200 pontos); Qualidade do Gasto Público (100 pontos) e Qualidade da Compra Pública (500 pontos). Eu estou entre aqueles contrários ao “pior melhor” e vibro quando o ente público trabalha dentro da legalidade. Não é favor, é obrigação e o atual presidente do legislativo, Lawrence Amorim (SD), tem primado por essa linha.

APLAUDIR CAIXA ELETRÕNICO

O discurso populista e emotivo sobre as obras realizadas por um prefeito, governador ou presidente, tudo bancado com o erário, também conhecimento como dinheiro público, é algo estranho de ser visto ao mesmo tempo que expõe algo que parece a total falta de conhecimento da população que assim passar a agir. Eu diria, é o mesmo que aplaudir o caixa eletrônico que libera o seu dinheiro depois dos comandos necessários. Nos dois casos o dinheiro é seu, é nosso.

Se foi depositado no banco, nada mais justo e totalmente normal, você chegar no caixa eletrônico e poder sacar. O mesmo acontece quando você elege um representante e paga impostos e tem o direito de receber em serviços que traga proteção e benfeitorias em favor da sociedade. E isso não é favor, é obrigação de quem assume o comando do executivo. Já os ocupantes do legislativo podem até praticar suas atividades políticas de partido e correligionário, mas a obrigação é de fiscalizar em favor do povo. Isso posto, reafirmo, aplaudir e chorar pelo fato do prefeito, governador ou presidente realizar uma obra, é o mesmo que aplaudir o caixa eletrônico por entregar o seu dinheiro. O reconhecimento pela promessa cumprida é outra coisa não personificada.

MENSAGEM

“Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado”.

William Shakespeare

OS FAVORITOS AO TÍTULO E VAGA

A bola vai rolar para o Campeonato Potiguar da Série B, a popular segunda divisão, somente no dia 13 de setembro, porém já tem gente fazendo suas apostas. Andei conversando com colegas da mídia esportiva e, um deles cravou o seguinte: A vaga na Série A de 2022 deve ficar entre o MEC, Potyguar de Currais Novos e Alecrim. Surpreso eu indaguei: E o Baraúnas? O rapaz foi frio na resposta e de forma seca respondeu: Sobe não.

Lembrando que além de MEC, Baraúnas, Potyguar/CN e Alecrim, também estarão na disputa o Riachuelo, que volta ao certame após anos de ausência depois de figurar entre os anos 70, e tem ainda o Palmeira, Visão Celeste e o Parnamirim. Em relação a previsão do colega, claro que ele faz observando a situação de momento, ou seja, uma visão teórica que pode mudar com a prática da bola rolando. Depois de ouvir outras opiniões vou pedir autorização para divulgar os nomes de quem opinar e, ao final, saber quem estava mais antenado com a situação dos clubes participantes.

DUAS DOSES E MUITAS INCERTEZAS

Como ser obeso um dia serviria para alguma coisa, digamos, positiva, eu já recebi as duas doses da vacina, sendo elas da “rainha” no combate a Covid-19. Quando digo da “rainha”, leia-se AstraZeneca/Oxford. Amigo, se tiver meia gota de sangue daquela rainha da Inglaterra, serei um – Highlander, O Guerreiro Imortal. Porém, amenidades a parte, a coisa é bem diferente no mundo real, pois mesmo vacinado estou seguindo mascarado, literalmente dividindo o consumo do álcool e, sem o prazer de dizer que o melhor lugar do mundo é nos seus braços, dentro de um abraço.

São muitas as incertezas, pois nem mesmo quem preparou a vacina tem ideia do seu potencial de imunização. Tanto é verdade que já se fala na terceira dose. Das duas uma, ou o efeito não é tão eficaz como se dizia no começo ou estão querendo zerar o estoque dos laboratórios. Bom, diante das muitas incertezas que nos rodeiam, pelo sim ou pelo não, continuemos a manter todos os cuidados possíveis evitando tudo aquilo que é posto como fonte real de transmissão, o bicho pode ser quase invisível, mais já provou que mata.

CARNE IMPRÓPRIA PARA CONSUMO

Olha o problemão. Em edições anteriores comentamos aqui o perigo que se criava para o consumidor ao abandonarem os investimentos no Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró (AFIM), que inclusive estava na oportunidade com seus funcionários em movimento grevista. Tudo por conta de salários em atraso e demissões sem o devido pagamento dos direitos assegurados por lei. Hoje, o dinheiro que seria para salários é dividido para investir, já que não existem recursos disponíveis para atender as duas situações.

Quando comentamos esse quadro citamos o perigo do abatedouro não atender a demanda do mercado e forçar os comerciantes a buscarem alternativas clandestinas para o abate de animais. E não deu outra. O Serviço de Inspeção Municipal (SIM), em conjunto com a Polícia Civil, fiscais ambientais e a Guarda Civil Municipal, realizou na quinta-feira,19, fiscalização a um abatedouro clandestino na zona urbana de Mossoró e apreendeu 510 quilos de carne imprópria para o consumo. A atividade ocorreu mediante denúncia da existência de um local de abate inadequado de animais. Reforço, o AFIM precisa de investimento urgente. Façam isso em nome da saúde da população.

DICA LEGAL – CRIMES CONTRA A HONRA

Embora a sociedade contemporânea esteja convivendo com o mundo da tecnologia, via internet, entende-se pela necessidade de uma legislação penal específica para cuidar dos crimes praticado por estas plataformas, denominados de cibernéticos. Porém, não pensem seus infratores, que a lei não cuida, do tema. Pois se preciso for, é possível recorrer ao Código Penal Brasileiro e encontrar nos artigos 138, 139 e 140 os meios para pedir a punição daqueles que agredirem utilizando esse meio.

Existem aqueles indivíduos que confundem liberdade de expressão em agressão moral, denegrindo a imagem de pessoas. Todos podem opinar, porém tem que saber argumentar e entender o contraditório. Agredir não é natural e se não entendeu assim, é crime e pode ser levado ao judiciário.  Isso posto, só para contextualizar, três são os crimes contra a honra previstos pelo Código Penal: calúnia (art. 138), difamação (art. 139) e injúria (art. 140). Acrescentando que os delitos têm significação própria e não se confundem. É só conferir no CP e ficar ligado naquilo que é legal.

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