Reabilitação pós-Covid: como a alimentação pode ajudar?
Com certeza vocês devem ter duvidadas de como se alimentar pós COVID, então vai aí algumas dicas do que priorizar na alimentação do dia a dia.
Pesquisas indicam que ajustes na dieta e no estado nutricional colaboram para a recuperação e a qualidade de vida após a infecção pelo coronavírus
Após mais de dois anos do início da pandemia da Covid-19, todos nós imaginávamos que, a esta altura, já estaríamos livres da doença. Infelizmente isso não aconteceu e, com o aumento de casos nos últimos meses, é importante conhecermos os melhores cuidados na fase de recuperação do problema, que pode abranger, inclusive, adaptações na alimentação.
A infecção pelo corona vírus já atingiu milhares de pessoas no mundo, seus principais sintomas incluem febre, tosse e fadiga, frequentemente associados ao comprometimento pulmonar. Em casos graves, com o aumento da inflamação sistêmica e a falta de ar, o paciente pode precisar ser internado e receber ventilação artificial numa UTI.
Já sabemos que ter idade avançada, doenças crônicas (como hipertensão e diabetes) e obesidade são complicações a mais para o COVID 19. A alimentação desequilibrada, sedentarismo, excesso de bebida alcoólica e tabagismo apresentem uma relação indireta com a maior gravidade da doença.
Durante a fase de internação hospitalar e, principalmente, na reabilitação em casa, os cuidados com a alimentação influenciam na recuperação e na qualidade de vida pós doença e Internaçao. O longo período de restrição ao leito, combinado com baixo consumo alimentar e o quadro inflamatório, promovem desnutrição. Sim, muitos dos pacientes chegam em casa desnutridos e com perda de massa muscular, o que pode agravar as sequelas elevar o tempo de recuperação.
Nessas circunstâncias, a dieta deve ser ajustada para ser hipercalórica e, tantas vezes, enriquecida de suplementos proteicos. Para os doentes com dificuldade de deglutição após uma intubação prolongada, é necessário modificar a consistência dos alimentos, priorizando comida em forma de purês, por exemplo.
Foi observado um aumento excessivo na glicemia de pacientes acometidos pela doença então temos que observar antes de fazer a suplementação e dieta pois esse paciente pode estar com deficiências de outras vitaminas, minerais e fibras que também influenciam bastante na regulação desses níveis de glicemia no sangue.
Além disso, o consumo balanceado de fontes de proteína teve destaque positivo na recuperação dos doentes. Podemos destacar como boas fontes protéicas ovos, carnes, peixes e frutos do mar, bem como frutas, verduras e castanhas, foram os alimentos que, ingeridos rotineiramente, mais favoreceram a melhora.
Tudo isso também tem a ver com o já conhecido impacto de um cardápio saudável e diversificado no fortalecimento do sistema imunológico. Tem ficado cada vez mais claro que uma dieta e um estilo de vida equilibrado contribui não só na prevenção, mas também na recuperação da Covid-19.