Que governo é esse?

Quando o então candidato Jair Bolsonaro começou a apresentar a sua falta de propostas, começou-se a se desenhar entre aqueles com um mínimo de bom senso e uma visão realidade do movimento político e social brasileiro uma preocupação com o futuro da democracia. Percebia-se no discurso do então deputado um desejo mórbido pela violência, um ódio aos mais necessitados e uma vontade desmedida de acabar com direitos e exterminar de vez a normalidade democrática já combalida pelo processo que culminou com a queda da ex-presidente Dilma Roussef. Mais que isso, imaginava-se que um retorno a 1964 era possível.

Após quase seis meses de governo, infelizmente, as previsões pessimistas estão se confirmando. Não há nenhum projeto de construção de sociedade, de apoio ao desenvolvimento, de respeito às instituições e de valorização da vida. Há, por outro lado, ataques à democracia, desrespeito às instituições e instituição de uma cultura de violência.

Até mesmo em eventos religiosos, como a Marcha para Jesus, foi palco para o presidente exibir sua sanha de assassino. Somente quem tem desejo de matar, de exterminar, faz sinal de arma em que emula a subjugação de uma vítima. Simulação típica de assassinos. Ainda temos 3 anos e meio desse governo. Muita coisa ainda vai acontecer. Provavelmente, coisas ruins.

Críticas a Valentim
Não vi o hoje senador Styvenson Valentim (PODEMOS) defendendo em sua campanha ao Senado que seria a favor do porte de armas. As críticas ao posicionamento do parlamentar podem ser injustas e revelam o quanto estamos caminhando para uma civilização barbarizada.

Fátima em Mossoró
A governadora Fátima Bezerra (PT) estará nesse final de semana em Mossoró. É provável que ela já chegue à cidade na quinta-feira, 27/6, quando haverá o lançamento do Projeto Cultura em Movimento, da deputada Isolda Dantas (PT). O certo é que ela estará no encerramento do Mossoró Cidade Junina.

Projeto de Isolda
Sobre o Cultura em Movimento, cujo lançamento ocorrerá às 14h no Teatro Lauro Monte Filho, trata-se de uma proposta de articulação em defesa da democratização da cultura; assessoria a grupos de artistas e realização de debates e oficinas de Teatro do Oprimido nas escolas estaduais. No lançamento teremos apresentações das montagens feitas por estudantes das escolas Raimundo Gurgel, Eliseu Viana e Francisco Antônio de Medeiros, de Mossoró, onde o projeto já vem atuando desde o início do ano letivo.

AJUFE quer saída
Onde há um pingo de bom senso, se toma as medidas necessárias. Um grupo de 30 juízes filiados à Associação dos Juízes Federais (AJUFE) quer que o ex-ministro Sérgio Moro seja expulso da entidade. Entendem que as denúncias feitas pelo Intercept são graves e que precisam ser apuradas. Defendem inclusive que não importa a forma como foram obtidas. E citam que o ex-juiz sequer as negou.

Confissão de culpa
Aliás, sobre as mensagens, duas situações corroboram que são verdadeiras. A primeira delas é que Moro as negou, depois quis questionar sua autenticidade e por fim, quer passar a impressão de que foi hackeado. Três versões para um mesmo fato. O segundo é que ao pedir desculpa ao Movimento Brasil Livre por ter chamado seus membros de tontos, o ex-juiz fez uma confissão de culpa.
Pedantismo ao extremo

Não bastasse a calhordice de instituir um sistema inquisitorial para condenar o ex-presidente Lula, chama atenção o quanto o ex-juiz é pedante: tachou uma procuradora de incompetente, classificou os membros do MBL de tontos, afrontou o STF. O ex-juiz tem certeza que o Estado – ditatorial, diga-se de passagem – é ele.

 

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