Professores dão demonstração de força
Os professores da rede municipal de ensino de Mossoró estão dando uma grande demonstração de força e consciência política. Não foram poucas as ações adotadas pela prefeita Rosalba Ciarlini para abafar a greve dos docentes, iniciada hoje.
A prefeita mandou às pressas um projeto chinfrim de reajuste salarial (desrespeitando o percentual de 4,17% determinado pelo Ministério da Educação), plantou meias-verdades na imprensa, colocou alguns jornalistas para atacar professores e o sindicato, anunciou que faria pagamentos atrasados (como do décimo quarto salário) e, mesmo assim, a categoria percebeu que o que está em jogo é a sua valorização profissional. É o respeito ao seu Plano de Carreira. Os trabalhadores viram que Rosalba estava/está jogando pesado contra eles e seus direitos.
Somente na manhã de hoje, de acordo com o SINDISERPUM, mais de 5 mil alunos ficaram sem assistir aulas. Culpa da prefeita, pois desde janeiro que o reajuste do Piso está em vigor e ela sequer atendeu aos ofícios protocolados pela entidade sindical para discutir as demandas tanto dos docentes quanto das demais categorias.
A greve nasce muito forte. Será preciso que a prefeita se dê conta de que sua estratégia maquiavélica não surtiu efeito. Será necessário respeitar os professores, seu plano de carreira e sua luta.
Apoio
Tem chamado a atenção o apoio dos pais de alunos à greve dos professores de Mossoró. Nas redes sociais são abundantes as postagens dos genitores mostrando-se solidários aos trabalhadores e reforçando a luta.
Paralisação
Quem também está em greve são os professores da rede municipal de Marcelino Vieira, que paralisaram suas atividades desde o dia 28 de fevereiro. Eles lutam contra o aumento ilegal da de trabalho, pelo pagamento de dois meses de salários atrasados do ano de 2016, pelo reajuste do piso salarial dos professores dos anos de 2018 e 2019, pela implantação da progressão horizontal e por , melhorias na infraestrutura das escolas.
Governo desarticulador
O atual governo federal trem buscado de todas as formas desarticular os movimentos de defesa dos direitos da sociedade. Os conselhos de controle social e os sindicatos são os principais alvos. Ao fragilizar essas instituições, o presidente busca eliminar as possibilidades de críticas e de busca de transparência no governo.
Unicidade sindical
O presidente vai mexer na Constituição para acabar com a unicidade sindical que determina que não pode haver mais de um sindicato representativo de categoria profissional no mesmo território de um município. Essa vedação está expressa no inciso II do artigo 8 da Carta Magna.
Asfixia financeira
O mandatário da nação também quer impedir que os sindicatos descontem em folha a contribuição sindical mensal de seus associados. O presidente é um ditador escroto.
ELEIÇÃO
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) está com processo eleitoral para escolha dos membros titulares e suplentes do seu Conselho Diretor. Na próxima segunda-feira, 11/3, vence o prazo para recurso de registro de candidaturas. A votação será em 1 de abril.