Por: VANJA REIS
Do TECIDO a estampa o seu gosto,
Da LINHA, a pregar os seus desejos,
Do MOLDE, no corte seus anseios,
Dos BOTÕES, os seus sonhos a abrir.
Da TESOURA, os seios do decote
existir.
Do FEXE-CLER o seu corpo a esconder.
A máquina SINGER a costurar seus segredos,
No ABANHADO dos planos a arder dentro dela,
Na AGULHA , a sua conduta a donzela,
Entrega-se aos PONTOS ela,
Ali no vestido ser.