Investigação

Pizzaria em Mossoró é alvo da Polícia Federal

10 mandados de prisão preventiva e 42 de busca e apreensão foram expedidos pela 8ª Vara da Justiça Federal de Mossoró

A Polícia Federal está cumprindo hoje, 27, a operação ‘Mama Mia’ que tem como objetivo desarticular grupos criminosos especializado em tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. 74 mandados judiciais estão sendo cumpridos em 8 estados do país. Entre os mandados, há 10 de prisão preventiva e 42 de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara da Justiça Federal de Mossoró.

De acordo com o que foi divulgado até o momento pela Polícia Federal, em Mossoró, uma pizzaria foi alvo de busca e apreensão. Segundo a PF o local atuava como ponto para lavagem de dinheiro. A identidade dos envolvidos não foi divulgada.

Os mandados estão sendo cumpridos no Rio Grande do Norte, Amazonas, Minas Gerais, Paraíba, Acre, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. A Justiça Federal determinou ainda o sequestro de bens de 57 pessoas físicas e jurídicas investigadas, observando o limite de R$ 192 milhões. De acordo com a PF, esse é o valor que teria sido arrecadado pelos investigados com as atividades.

Investigação em Mossoró

Na cidade de Mossoró, as investigações tiveram início em julho do ano passado, quando a Polícia Federal recebeu informações indicando que uma pizzaria que atuava no município teria realizado transações financeiras suspeitas com diversas empresas espalhadas no Brasil.

Após a prisão de um dos líderes de uma facção criminosa que atua no estado, a polícia identificou o esquema de ocultação e transporte de valores utilizado para dar aparência lícita aos recursos obtidos com tráfico internacional de drogas.

A partir do fluxo financeiro observado na investigação, a Polícia Federal identificou que as empresas utilizadas na ocultação de capital teriam se comportado de duas maneiras: Empresas finais, aquelas que concentraram majoritariamente o recebimento e transferências de valores de outras empresas, realizando os saques da maior parte do numerário movimentado; e as empresas de passagem, responsáveis pelo recebimento de depósitos fracionados de diversos locais, com o objetivo de reencaminhar, na sequência, para as empresas ditas como finais, dificultando o rastreamento da origem ilícita.

Para a Polícia Federal, ficou evidenciado durante a investigação que as chamadas empresas finais possuíam ligação com um potiguar radicado na Bolívia, que já tem condenação pelo crime de tráfico internacional de drogas na Justiça Federal no Rio Grande do Norte.

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