Fazendo um comentário sobre o dia de Corpus Christi e a interpretação da igreja católica, o Padre Ezequiel Dal Pozzo lembrou que outras igrejas possuem intepretações diferentes, porém isso não é motivo para separação. Diferente disso, analisou o padre, quem tem personalidade definida não destrói a do outro, pelo contrário, fortalece. Considero um comentário pertinente que pode ser absolvido por todos nós no sentido de melhor se relacionar com aqueles que estão a nossa volta. Não é preciso pensar igual ou ter a mesma opinião, basta respeitar o ponto de vista de cada um.
Se você tem sua personalidade bem definida, não é agredindo o outro que conseguirá impor aquilo que julga ser sua verdade, a verdade de todos. Tente agir como sugere a palavra do padre, fortaleça a personalidade do outro absolvendo suas ideias e opiniões. Ouvindo e conversando, quem sabe, você acabe por reforçar aquilo que pensa em comum com a do seu próximo. O texto aqui parece utopia, mais não é, basta acreditar, respeitar, ouvir e depois falar. Pense nisso, pois quem tem a personalidade bem definida, não destrói a do outro, pelo contrário, fortalece.
MCJ – SUCESSO E, NEM TUDO SÃO FLORES
Acompanhando a movimentação pelas ruas da cidade, o fluxo no comércio, a satisfação dos prestadores de serviço, exemplo, taxis tradicionais e aplicativos, somada a ocupação de hotéis e pousadas, claro, citando ainda a música que rolou para todos os gostos e estilos, concluímos: Sucesso total em mais uma edição da festa Mossoró Cidade Junina, o popular MCJ. Conheço comerciante de bairro afastado da área da festa que não abria na programação do “Pingo da Mei Dia” temendo prejuízo, estava enganado. Resolveu abrir e lotou, clientes tradicionais e a turma que retornava após assistir sua banda preferida no pingo. A economia da cidade ferveu positivamente.
Claro que um evento de tamanha envergadura nem tudo são flores. Tem seus percalços e isso é normal. Eu cito normal no sentido de que os erros estarão presentes no sentido de deixar seus organizadores atentos para corrigir rapidamente e evitar que, no ano seguinte, a situação se repita. O momento mais uma vez é de festejar o sucesso e começar o planejamento para o próximo, afinal, como costumo dizer, essa é programação que nem mesmo o mais fervoroso crítico terá condições de alterar e muito menos pensar em retirar do calendário anual dos festejos juninos. O MCJ veio para ficar, como sempre digo, assim como é o desfile das Escolas de Samba no Rio de Janeiro, o Trio Elétrico na Bahia, o Bumba Meu Boi no Norte do país e a Banda de Frevo com seus bonecos gigantes em Pernambuco. Alguém se atreve pensar em fazer diferente? Perguntar não paga Imposto de Renda.
LICENÇA PATERNIDADE “5 DIAS É POUCO”
No cenário nacional vem ganhando força uma intensa campanha no sentido de alterar a legislação brasileira que concede ao pai de recém-nascido a licença paternidade de cinco dias. A campanha denominada de “5 dias é pouco” tenta ampliar esse período que, além do fato de ser cinco dias, estes são corridos. A iniciativa busca conscientizar sobre a importância de um período maior para que os pais possam participar ativamente dos cuidados após o nascimento do filho e fortalecer o vínculo familiar. Campanha justa que merece o apoio de todos nós, inclusive quem estiver mais próximo ao deputado e senador que votou.
Cinco dias corridos é uma tortura para aqueles que realmente se preocupam com o filho e a própria esposa. Não vamos esquecer o tamanho da responsabilidade e o tempo que ocupa uma criança recém-nascida. Sem falar em fraudas e alimentação, vamos citar aqui o trabalho de braço que é intenso no período. Então, espalhe essa ideia, como bom exemplo, do movimento Coalizão Licença Paternidade (CoPai). Eles defendem a extensão da licença-paternidade para um período mais adequado, como 30 dias ou mais. Quanto mais tempo, melhor, afinal e ninguém discute para discordar, “5 dias é pouco”.
A GUERRA E AS “TORCIDAS ORGANIZADAS”
Além da ignorância e horrores da guerra em seu campo de batalha, também observamos a triste realidade do comportamento humano, ou parte dele. Verdadeiras “torcidas organizadas” se manifestam favoráveis a um dos lados dos envolvidos no conflito. Nos casos de maior repercussão o confronto de Israel contra o grupo terrorista Hamas e a guerra contra o Irã, país no qual seus governantes apoiam o terrorismo. Não vamos esquecer também o que vem acontecendo entre Rússia e Ucrânia, onde os meses e anos vão se passando e o fim parece distante.
Lá fora as pessoas se armam e se matam. Aqui, leia-se território Brasil, a turminha extrema radicaliza e assume suas torcidas de polarização. Gente, isso é uma guerra com pessoas sofrendo, passando fome e morrendo. O Brasil deveria lutar para que isso acabasse. O mínimo de influência que tenha, mantenha sua tradição de paz e tente ajudar e não contaminar o tema com ideologia, seja ela qual for. Hoje, pelos levantamentos feitos, mais de 80 conflitos, guerras com pessoas morrendo, estão acontecendo em solo terrestre. Em todos eles envolvendo a violação dos direitos humanos. Fecho com a célebre frase do piloto alemão Erich Hartmann (1945): “A guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam se matam entre si, por decisão de velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam”.
NOGUEIRÃO, PROJETO AVANÇA
Os passos são lentos, porém estão avançando no sentido de que Mossoró volte a contar com um estádio de futebol em condições de uso. Agora sendo batizado de arena multiuso, o projeto enviado pelo Executivo ao poder Legislativo teve sua aprovação sem maiores atropelos. A curiosidade de momento é saber quais os próximos passos em relação a abertura de licitação, a definição da empresa construtora e o início das obras, pois é isso que realmente interessa ao torcedor que gosta do futebol e, é claro, aos dirigentes de Potiguar e Baraúnas.
Fora isso, tudo não passo de mero “mimimi” político pensando no ano eleitoral que se aproxima. Inclusive com envolvimento de pessoas que, pouco ou nunca, foram ao estádio Nogueirão ou aos eventos de apoio ao futebol mossoroense. E isso eu posso falar de carteirinha pois conheço, como poucos, o cenário aberto e de bastidores do futebol de Mossoró. Desde os tempos da maquete apresentada por Rosalba Ciarlini que aguardamos a reforma ou reconstrução, não importa sob a tutela de quem, queremos é a praça de volta. Esse é o sentimento do esportista, o resto não passa de mensagem de quem recebe a famosa “pontinha” para ser subserviente. Mas, não julgo e por isso não condeno, cada um sabe e cuida dos “seus, digamos assim, interesses”. E tenho dito.
SOCIALISMO MAQUIADO
O socialismo no Brasil passeia, se apresenta no Congresso Nacional e nas redes sociais, literalmente sob forte maquiagem. Para garantir a boa aparência facial, dois maquiadores profissionais foram contratados. Bom, como já foi amplamente noticiado, nos informativos livres é claro, a deputada federal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL-SP), Erikak Hilton, mantém em sua equipe de assessores, anotem, no gabinete na Câmara dos Deputados em Brasília, dois experientes maquiadores. Vou reforçar, maquiadores pagos com a verba de gabinete, o oficialmente denominado de erário conhecido no senso comum com o nome de, dinheiro público. E a boa dupla de profissionais da beleza formada por Índy Montiel e Ronaldo Hass, disse uma matéria no portal Metrópole, não guarda segredo da missão.
Eles costumam publicar tudo nas redes sociais. A mais recente do trabalho de maquiagem para Hilton, diz: “Mother (mãe) Erika Hilton para sua condecoração pelo Presidente da República” postou Indigo Montiel no dia 27 de maio deste ano. Na ocasião, a deputada foi condecorada com o título de Grande Oficial da Ordem do Rio Branco, a maior honraria concedida pelo Ministério das Relações Exteriores. Na defesa a parlamentar garante que eles não foram nomeados por maquiar. A dupla, disse ela, realiza atividades institucionais como secretários parlamentares, nas comissões, ajudam a fazer relatórios, preparam seus briefings, dialogam diretamente com a população e atores da sociedade civil além de viagens no Brasil e exterior. Apesar da versão, de acordo com noticiário da CNN, o subprocurador-geral do Ministério Público junto Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, enviou uma representação ao órgão pedindo a apuração da contratação desses assessores do gabinete da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que atuariam como maquiadores. O leite, em Brasília, entornou.
MENSAGEM
“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”
Carlos Drummond de Andrade
LULA, O BIDEN BRASILEIRO
Citando apenas dois ou três fatos. Depois de se posicionar na forma do caranguejo na França, querer se comparar a história de José, o santo, em relação a seca no Nordeste, o nosso Joe Biden resolveu aprontar via redes sociais. Estou me referindo, sem tirar uma letra, ao presidente Lula da Silva (PT), e, usando aqui uma termo das redações dos jornais, com suas “barrigadas”. Acreditem, o governo Lula foi as redes sociais criticar a isenção fiscal milionária, de acordo com o noticiário nacional, concedida por ele mesmo. O Governo Federal utilizou suas redes sociais oficiais para publicar uma série de peças visuais em defesa do programa Bolsa Família e em crítica ao que classifica como privilégios fiscais concedidos a grandes empresas. No entanto, a peça incluiu, entre os exemplos criticados, uma medida aprovada e implementada pela própria administração federal.
A publicação, feita no perfil oficial do Governo Federal no Instagram, replicou uma arte originalmente criada pelo economista Presley Vasconcellos. Na imagem, o texto afirma: “Vamos falar da verdadeira preguiça?”, seguido da crítica: “Só entre 2024 e 2025, foram R$ 400 bilhões em renúncias e isenções. Dá R$ 4 milhões por empresa. E sabe o que exigem em troca? Nada.” Entre as referências citadas na campanha está uma reportagem publicada pelo portal Metrópoles com o título “Americanas tem desconto de R$ 500 milhões para quitar dívida com União”, de autoria do repórter Fábio Matos. O conteúdo revela que a varejista Americanas, em processo de recuperação judicial, firmou um acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), um dos órgãos de direção superior da Advocacia-Geral da União, para quitar dívidas fiscais junto ao Fisco federal. E tome barrigadas e gafes do nosso Joe Biden. (Com informações: Metrópole, Revista Oeste e gustavonegreiros.com.br).
REGULAGEM OU CENSURA NA NET
Preocupante, será que aquela intensão de dar voz a toda sociedade, via redes sociais, chegou ao fim? A pergunta cabe nesse momento no qual acabam de ser criados mecanismos, sem conteúdo objetivo de prevenção, para fiscalizar e denunciar conteúdos considerados abusivos. A preocupação aqui vai no sentido de, temendo alguma represália e, repito, mesmo objetivamente não tendo a forma de controle definida, as plataformas como meio de autoproteção vão retirar postagens aos montes. Anotem e, como diria Perácio, (Um Sonho a Mais, 1985), com o seu jargão – “Quem viver, verá”.
Some-se a essa situação, não tenham dúvidas os senhores, um monte de denúncias. E é exatamente essa situação que a plataforma tentará evitar se protegendo e retirando antes. As medidas adotadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pune as plataformas se o conteúdo denunciado não for retirado após decisão judicial. No caso de antecipar para se prevenir, pode acontecer abuso por parte das plataformas. Para tentar clarear tudo isso a população espera a manifestação por parte do Congresso Nacional, leia-se, deputados federais e senadores. Claro, no mínimo, garantido a liberdade de expressão assegurada pela Constituição Federal.
NA “CADEIRA DO XANDÃO”, SENTENÇA 17 ANOS
A caneta impiedosa, mais voltada para vingança, do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, alcança mais um dos envolvidos nos atos do dia 08 de janeiro de 2023. Pela atitude de sentar em uma cadeira e dizer que era a “Cadeira de Xandão”, o mecânico Fábio Alexandre de Oliveira, pode ser condenado a 17 anos de prisão. Não pensem que ele é algum assassino em série, seu crime foi sentar na cadeira do ministro que agora pede sua condenação, Alexandre de Moraes.
Enquanto isso, no mesmo país Brasil, o sujeito atropela e mata uma pessoa, vai até a delegacia e paga R$ 1.500,00 para ser liberado. Matar pode, sentar em uma cadeira é muito mais grave. Esse é o Brasil mostrando sua cara na inversão de valores. Claro, pelo ato de baderna o sujeito precisa responder e ser responsabilizado, porém não podemos deixar de registrar a postura desproporcional diante de um homicídio no mínimo culposo e uma atitude irresponsável de sentar na cadeira do ministro do supremo.
DICA LEGAL – ELITE DA GUARDA MUNICIPAL
A divisão armada da Guarda Municipal do Rio de Janeiro segue gerando discussões. Depois da tentativa frustrada de grupo de vereadores que tentou barrar a sua criação, o caso agora foi parar no Supremo Tribunal Federal. A Federação Nacional de Sindicatos de Servidores das Guardas Municipais (Fenaguardas) acionou o STF contra trechos da lei que criou uma divisão armada na GM-Rio. Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1238, a entidade afirma que a norma carioca viola a Constituição. A Lei Complementar municipal 282/2025, sancionada em junho, autoriza que a chamada “divisão de elite” da GM-Rio seja formada por funcionários temporários, vinculados ou não à corporação, com direito a porte de arma de fogo. O texto também institui o cargo de confiança de gestor de Segurança Pública Municipal ― que a autora da ADPF alega ser similar a outro já existente.
Para a Fenaguardas, a norma fere as exigências constitucionais para ingresso no serviço público, desrespeita critérios para ocupação de cargos de chefia, desvirtua as competências próprias das guardas municipais e amplia, de forma irregular, o acesso ao porte de arma de fogo sem respaldo legal. A entidade pede que o STF reserve a divisão especial a concursados, derrube o cargo de gestor, proíba o porte de arma para temporários e barre contratações sem concurso público para funções típicas de Estado. Também quer que o Supremo fixe o entendimento de que as atividades das guardas municipais devem ser exercidas por cargos criados e preenchidos por concurso. A ADPF 1238 foi distribuída ao ministro Edson Fachin. (Fonte: Agência STF).
