O VIVER E SUAS VULNERABILIDADES
Uma vez li uma frase que dizia assim “amar é estar vulnerável”, e estar vulnerável, para alguns, é demonstrar fragilidade. Já para outros é um ato de coragem. Quem escolhe sair da sua zona de conforto sabendo que pode se decepcionar? Se você analisar essa frase, talvez entenda que essa vulnerabilidade tem a ver com dedicação, com entrega. Quando você decide amar alguém, você se entrega, ou senão nem adianta começar um relacionamento se não for para amar. Se você parar para pensar nos riscos que um relacionamento traz você jamais inicia um. Se você pensar que a pessoa que mais ama pode não estar mais presente aqui, você pode simplesmente lutar contra esse amor (se é que tem como). Mas até que ponto um indivíduo tem o controle desse sentimento? Quantas situações você já deixou de lado por medo de enfrentar? Por medo de sofrer? Por medo de não dá certo? Às vezes você precisa não ter o controle das situações para se sentir controlado.
Quando você decide VIVER, entende que são inúmeros riscos que está enfrentando, mas que jamais vai deixar de sentir as experiências que esses momentos te trazem. E são essas experiências que te faz ser humano, e claro que muitas das vezes o medo faz você pensar e repensar várias vezes antes de dar o primeiro passo para iniciar aquele projeto ou para viver algo inusitado. No entanto, o que mais importa neste momento é você focar nos seus pensamentos e filtrar, colocando na caixinha de descarte os pensamentos que te impedem de evoluir, e guardando apenas os pensamentos que te ajudam a enfrentar os medos e tentar mesmo com ele.
Por isso, saiba discernir os pensamentos que você tem, e entenda que nem tudo o que você pensa condiz com a realidade, às vezes são apenas pensamentos sabotadores te impedindo de realizar aquilo que tanto deseja. E se essa tarefa for difícil para você, busque ajuda profissional para que possa identificar quais crenças limitantes estão te prejudicando e limitando sua vida.
Glycia Thianne Paiva Cardoso, 25 anos, Mossoroense, graduada em psicologia pela Universidade Potiguar. CRP 17/5073