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O QUE NÃO TE CONTARAM SOBRE O TRANSTORNO BIPOLAR

Quando se fala em transtorno bipolar, logo vem a mente uma pessoa que muda de humor quase que de minuto em minuto, ou de situação para situação sem ter no mínimo uma causa aparente específica. Mas você sabia que o transtorno de humor bipolar tem suas fases? Ou seja, para obter o diagnóstico desse transtorno, deve-se haver uma longa e precisa análise sobre o indivíduo, pois qualquer sintoma que passe desapercebido, pode fazer com que o paciente seja diagnosticado com um transtorno diferente do que realmente é. O transtorno bipolar atinge cerca de 4% das pessoas em idade adulta, o número de pessoas diagnosticadas com este quadro pode chegar a 6 milhões de pessoas no Brasil, e existem quatro tipos básicos de transtorno bipolar.  Todos eles envolvem mudanças claras no humor, na energia e nos níveis de atividade. Esses estados de humor variam de períodos de comportamento extremamente “ascendente”, exaltado e energizado (conhecido como episódios maníacos) a períodos muito tristes, “baixos” ou sem esperança (conhecidos como episódios depressivos).

Os períodos maníacos menos severos são conhecidos como episódios hipomaníacos. As pessoas com transtorno bipolar experimentam períodos de intensidade não usuais, mudanças nos padrões de sono e níveis de atividade e comportamentos incomuns. Esses períodos distintos são chamados de “episódios de humor”. Os episódios de humor são drasticamente diferentes dos modos e comportamentos típicos da pessoa. As mudanças extremas na energia, na atividade, e no sono vão junto com os episódios. O tratamento adequado pode ajudar muitas pessoas, até mesmo aquelas com as formas mais graves de bipolaridade a obter um melhor controle de suas mudanças de humor e outros sintomas bipolares. Por ser uma doença vitalícia, os episódios de mania e depressão costumam voltar ao longo do tempo. Entre os episódios, muitas pessoas com transtorno bipolar podem se ver livres de mudanças de humor, mas algumas pessoas podem ter sintomas persistentes. A longo prazo, o tratamento contínuo ajuda a controlar estes sintomas. Quando feito em combinação com medicação, a psicoterapia pode ser um tratamento muito eficaz para o transtorno bipolar. Ela pode fornecer apoio, educação e orientação para pessoas com o transtorno e suas famílias.

 


Glycia Thianne Paiva Cardoso, 23 anos, Mossoroense, graduada em psicologia pela Universidade Potiguar; pós-graduanda em Neuropsicologia. CRP 17/5073

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