Moro fez tudo pelo poder; e não se arrepende de nada
Sérgio Ricardo Moro se valeu de artifícios vis e, ajudado por uma plateia com pouca instrução e muita sede de vingança, se tornou o paladino da justiça. Amparado pela popularidade criada em torno de si em contraposição à má imagem que a TV Globo construiu de Lula, arquitetou, no pior sentido da palavra, um plano para condenar o ex-presidente. Mais do que colocá-lo atrás das grades, importava tirá-lo da disputa presidencial.
No seu intento, chantageou, armou, trapaceou, e, na menor das artimanhas, combinou com o procurador Deltan Dalagnol os meios para tornar Lula condenado. Fez pior, como mostram alguns dos áudios que agora vieram a público: arquitetou para que o ex-presidente tivesse sua ilegal condenação confirmada pela segunda instância. E assim foi feito no Tribunal Regional Federal da Quarta Região onde os desembargadores quiseram fazer crer que leram um processo de 16 mil páginas em poucos dias. O esforço foi apenas para convencer de que conheciam do processo, afinal de contas já havia determinação da República de Curitiba para que confirmassem o que já estava na sentença prolatada por Moro cujos argumentos são tão frágeis quanto sua capacidade de construir raciocínio ou tão fraca quanto sua memória literária. Moro fez tudo isso por poder. E não se arrepende de nada do que fez.
O Brasil hoje, reconhecidamente, está sob o comando do pior tipo de pessoa. Se o presidente tem ligação com milicianos, seus filhos estão sob suspeitas criminosas e sua esposa recebe dinheiro de origem duvidosa, o principal ministro é no mínimo criminoso. Sim, Moro cometeu vários condutas criminosas desde que iniciou sua escalada inquisitória contra o ex-presidente Lula. E agindo sempre na mudança de opiniões sobre os fatos: quando são ruins e cometidos pelos outros, são crimes. Quando é ele ou os criminosos sob sua proteção quem os comete, não passa de pequenos desvios. E claro, ao presidente Bolsonaro não resta outra alternativa senão blindar seu ministro, pois ambos só chegaram onde estão pela caminhada criminosa que Moro trilhou. E tudo indica que não terá escrúpulos para continuar delinquindo. Até que chegue ao Supremo Tribunal Federal (STF) onde todos saberão que se alcançar o posto de ministro daquela Corte não o será por notório saber jurídico tampouco por conduta ilibada.
Um não pede, outro não manda
Por tudo o que se sabe que Moro fez para chegar a ministro, fica claro que ele jamais pedirá para deixar o cargo de ministro. Como se sabe que tudo que Moro fez beneficiou Bolsonaro, o presidente jamais vai demitir o chefe da pasta da Justiça.
Emissoras de TV envolvidas
E no episódio do suposto atentado ao agora presidente Bolsonaro, surge a informação de que os advogados do acusado, Adélio Bispo, teriam sido pagos por emissoras de TV. Essa história ainda vai render bastante.
Sem proteção
Pouca gente se deu conta, mas Mossoró não conta – já há algum tempo – com os conhecidos agentes de proteção, pessoas que, sob orientação do Juizado da Infância e Juventude e do Conselho Tutelar, faziam blitz para recolher crianças e adolescentes encontradas em situação de vulnerabilidade, principalmente em eventos noturnos, como o Mossoró Cidade Junina. Mais um importante serviço que não temos mais.
Condição para Flavinho
O PC do B se reúne nesta quinta com o vereador Flávio Tácito. O parlamentar mossoroense está sendo içado à condição de comunista pelo fato de o seu antigo partido, o PPL, ter sido incorporado pelo PC do B. A sigla vai informar ao edil que para seguir no partido, terá que ficar na oposição. Os comunistas não abrem mão dessa condição.