Estado sob a égide de bandidos?

O ex-juix Sérgio Moro indicou ao procurador federal Deltan Dalagnol duas testemunhas para acusar o ex-presidente Lula no processo do triplex do Guarujá. Mesmo com todas as suas contradições, Moro já confirmou que deu a sugestão e classificou seu ato como sendo um “descuido”.

Mais do que cometer o crime de fraude processual previsto tanto no código penal quanto no código civil. Em regra, esse delito é cometido por terceira pessoa com o propósito de induzir o juiz a erro. Imagine quanto é o próprio juiz, no caso Moro, que pratica tal crime?

Como afirmou o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, se o ex-juiz fosse um deputado já teria sido preso ou cassado. Mesmo que discordemos das condições ou das intenções em que o senador fez tais declarações, elas são certas. Impressiona que tente se ignorar a gravidade dos crimes que o ministro da Justiça cometeu na condução do processo para condenar Lula. Se o ex-presidente é inocente, não nos cabe avaliar. O que não se pode é macular um processo de forma tão descarada como o fez Moro para prender Lula e, principalmente, para tirá-lo da disputa presidencial do ano passado.

O Estado brasileiro parece estar sob a égide da bandidagem. Há vários indícios de que o presidente pratica irregularidades, seu filho está sob investigação, sua mulher parece ter lavado dinheiro e nada acontece a eles. O Brasil tem muito a perder quando nada disso é esclarecido.

Demissões a jato

O presidente Bolsonaro prepara mais uma demissão. Desta feita quem está na corda bamba é o outrora homem forte do governo Onyx Lorenzoni. Não tardará para que Onyx, chefe da Casa Civil, seja defenestrado do posto. Informações dão conta de que já há nomes cogitado para o posto, sendo o do ex-deputado federal potiguar Rogério Marinho.

Girão e o nepotismo

O o deputado federal Eliéser Girão (PSL), eleito na esteira do discurso que engana bobos dizendo que deveria se moralizar a administração pública, teve o filho nomeado para um alto cargo na vice-presidência da República. Registre-se que o vice-presidente, general Hamilton Mourão, é egresso da caserna, a exemplo de Girão. Lembremos que o filho do Mourão também está num alto cargo no Banco do Brasil.

Esforço e economia

Não se pode negar os esforços que a governadora Fátima Bezerra vem fazendo para economizar e minimizar o rombo nas contas do Estado, ou pelo menos, garantir algum extra para quitação de despesas urgentes. Somente na auditoria nos contratos de locação de veículos foram economizados R$ 154 milhões. O gasto com combustíveis caiu mais de 900 milhões. Há quem diga que é economia de ponta de lenço, mas de grão em grão…

FGTS dos servidores

No próximo dia 9/7, haverá nova audiência entre a prefeitura, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), e a Caixa Econômica Federal sobre o pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O encontro servirá para definir o cronograma de pagamento entre os que vão receber agora. Nesta primeira etapa, receberão aqueles que trabalharam entre 1977 e 1986.

Horário corrido

A questão no Fundo de Participação do Estado tornou o pagamento das folhas em atraso ainda mais difícil. Com isso, cresce a expectativa de que o horário corrido nas repartições estaduais seja prorrogado. O decreto do horário atual expira no próximo dia 4/7.

 

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