Empresa de Mossoró demite todos os trabalhadores

Uma empresa de Mossoró reuniu seus 26 funcionários essa semana e anunciou que estão todos dispensados. A maioria deles, por sinal, foi convidada a pedir demissão, para que a empresa não se veja obrigada a pagar a multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O proprietário do negócio, no entanto, ofereceu uma proposta “irrecusável”: aqueles que quiserem continuar atuando na empresa terão que constituir uma outra empresa para prestar serviços ao antigo patrão. É a pejotização do trabalhador pobre.

Segundo um dos funcionários demitidos, dificilmente o valor do contrato será suficiente para, ao final, cobrir o que seriam as verbas indenizatórias se o trabalhador estivesse atuando de carteira assinada. Aliás, será o contrário disso: agora, eles terão encargos, pois para manter a empresa terão que pagar algumas taxas e impostos. Tudo isso sob as bênçãos da Reforma Trabalhista, aquela oferecida pela elite política brasileira como a grande geradora dos empregos.

A mesma Reforma Trabalhista que fez minguar as ações judiciais e tem feito com que advogados especialistas na área do Trabalho busquem outras alternativas na advocacia, sob pena de colocar a sobrevivência em risco. Com a Reforma da Previdência, também há sério risco de ações previdenciárias também terem queda. O Brasil caminha para o fundo do poço.

Reforma da Previdência

A maioria da Câmara Federal, formada em grande parte por donos de empresas que devem ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou que tiveram suas campanhas financiadas por outros devedores, aprovou, em primeiro turno, o texto-base da Reforma da Previdência. Legislando em causa própria, dificilmente esses deputados não terminaram por exterminar o direito do trabalhador de se aposentar.

Reforma da Previdência II

A aprovação da reforma não causa espanto, espanto mesmo causa parte da população apoiar essa excrescência. O brasileiro entrou num estado de torpor preocupante, se comportando como o gado que vai para o abate acariciando seu algoz.

Sigilo da fonte

Causa asco, vergonha, estupor ver jornalistas, em nome sabe Deus de que, querendo que o jornalista Gleen Greenwald revele sua fonte ou entregue o material que tem para perícia. Ora, toda a ação de Greenwald tem proteção constitucional, sobretudo quando os acusados, Deltan e Moro, não negam que disseram ou escreveram as mensagens vazadas. Aliás, para provar que não falaram ou digitaram os textos que agora vieram à tona, basta que ambos entreguem seus celulares para perícia.

Sigilo da fonte

Jornalista que age dessa forma, em Mossoró, ou em qualquer lugar do mundo, envergonha a classe, e coloca em risco sua atuação. Sem sigilo da fonte, dificilmente grandes crimes viriam à tona na imprensa.

Nepotismo descarado

E o presidente Bolsonaro vai indicar o filho, deputado Carlos Eduardo, para a embaixada brasileira nos EUA. Essa atitude tem duas coisas gravíssimas: a primeira delas é o nepotismo. A segunda a total falta de qualificação do indicado para o cargo.

Triste constatação

Ou o povo vai às ruas contra os absurdos desse governo ou esse governo logo acabará com as ruas e exterminará o povo.

 

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