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COMO SE DÁ O DIAGNÓSTICO DE TDAH?

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico caracterizado pela combinação de sintomas de desatenção, hiperatividade (inquietude motora) e impulsividade. O TDAH aparece na infância e na maioria dos casos acompanha o indivíduo por toda a vida. É importante dizer que o TDAH não é uma doença, portanto, não existe uma cura para solucioná-lo e sim um tratamento para melhor conviver com ele. Os sintomas de TDAH podem se manifestar no início da infância; no entanto, o diagnóstico pode ficar mais evidente a partir do momento que a criança vai para a escola, pois a criança com TDAH pode apresentar dificuldade em prestar atenção à aula, responder as questões sem terminar de ler e não conseguir ficar parado. Os sintomas mais comuns de desatenção são: Deixar de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou durante outras atividades; ter dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; não escutar quando lhe dirigem a palavra; não seguir instruções e não terminar deveres de casa, tarefas domésticas ou tarefas no local de trabalho; ter dificuldade para organizar tarefas e atividades; evitar, não gostar ou relutar em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado (tarefas escolares, deveres de casa, preparo de relatórios etc.), e ser facilmente distraído por estímulos externos (para adolescentes mais velhos e adultos pode incluir pensamentos não relacionados). O diagnóstico para TDAH é inteiramente clínico, feito por um especialista em TDAH, não é necessário exame de ressonância, eletroencefalograma ou qualquer outro que avalie características físicas. No entanto, na maioria dos casos, é necessário fazer avaliação neuropsicológica. O processo diagnóstico de TDAH segue uma relação de critérios específicos, incluindo a determinação de subtipo, nível de remissão e gravidade do transtorno. Geralmente as consultas de pessoas com TDAH são mais longas, pois é preciso colher as histórias não só do paciente, como também as de seus familiares mais próximos (pais, irmãos, avós etc.), em função da grande herdabilidade do TDAH.

Glycia Thianne Paiva Cardoso, 24 anos, Mossoroense, graduada em psicologia pela Universidade Potiguar. CRP 17/5073

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