Campanha propositiva, na paz e sem agressão

Alguém acredita em uma disputa política na qual seja possível desenvolver uma campanha propositiva, na paz e sem agressão? Pois bem, essa proposta foi lançada na última semana pela vereadora Izabel Montenegro (MDB) durante pronunciamento em sessão na Câmara Municipal de Mossoró-RN. A intenção é boa e poderia ser assim, mas, infelizmente, essa parece uma realidade distante da nossa cultura política. Principalmente quando se tem cargos em disputa, no caso em 2020, para vereador e prefeito.

A fala de Izabel expõe uma realidade ruim, que é a agressão em período eleitoral e, em muitos casos, até mesmo após o pleito. Se fosse o contrário, não haveria a necessidade de fazer esse apelo. Infelizmente vereadora sua proposta vai ficar no campo das boas intenções, porém não deixo de manifestar meu desejo no sentido de, quem sabe um dia isso seja possível, campanha propositiva, na paz e sem agressão. Por fim, para aqueles que insistem em agredir, eu reputo como candidato sem proposta e sem boas ideias para serem debatidas. Cabe ao eleitor expurgar da vida pública quem assim se comportar. Você pode e deve ser firme em suas convicções, porém sem faltar com respeito aos que pensam diferente.


RIO MOSSORÓ EM PAUTA

O debate em torno da despoluição do rio Mossoró não pode ser do estilo golfinho: Sobe, faz uma graça e afunda. Traduzindo, o debate não pode ser requentado apenas no período eleitoral e depois jogado na geladeira, na gaveta do esquecimento. Esse é um problema sério que precisa de solução para ontem. Em alguns espaços tenho percebido que o tema voltou, o bom é que ele permaneça e avance para o patamar do projeto e execução.

Lembro do tempo quando se podia mergulhar nas águas do rio Mossoró, abrir os olhos e apanhar areia limpa no fundo, sem lama, sem lixo e nenhuma preocupação com ligação clandestina de esgoto ou fossas residencial. Essa é uma excelente proposta para um programa de governo e bandeira de luta de um legislador, porém, como já foi dito, precisa avançar para o plano da realização. Chega de conversa, o rio precisa de ação concreta em favor da sua despoluição.

DESISTÊNCIAS NA MAJORITÁRIA

Entrar na vida pública e se colocar à disposição para disputar um cargo de prefeito(a) não é brincadeira de menino ou menina, é coisa pra gente grande e, como diz o ditado, “rapadura é doce mas não é mole não”. Não basta só querer, é preciso ter sangue no olho, muito dinheiro na conta e uma excelente base política de apoio. As eleições 2020 é um bom exemplo de tudo isso, quando já observamos uma sequência de desistências em diferentes cidades.

Então minha gente, isso posto, quando pensar em tamanha responsabilidade, faça antes uma avaliação geral da situação e evite gerar expectativas que jamais se tornarão realidade. Pode ser extremamente negativo para suas pretensões na política chegar até a convenção do seu partido para anunciar que não mais será candidato ou candidata ao cargo do executivo, como vinha anunciando durante todo o ano. Pense nisso e não me delete.

CMM NÃO AUMENTOU, CUMPRIU A REGRA DO JOGO

Outro dia, em conversa com algumas pessoas, uma delas me perguntou: A Câmara em Mossoró aumentou o número de vereadores? E eu prontamente respondi que não. O ato da Câmara Municipal de Mossoró ao passar de 21 para 23 vereadores, segue legalmente a regra do jogo. Ao afirmar friamente o termo “aumentou” passa a impressão que os vereadores estariam legislando em causa própria, sem seguir a lei. E isso seria depor contra a verdade.

Vou repetir o que já disse aqui em outra oportunidade, ou seja, isso foi possível graças ao crescimento da população, segundo o IBGE. Mossoró conta agora com 300.618 habitantes. Assim, de acordo com o artigo 29, inciso IV e alínea “h” da Constituição Federal, são 23 cadeiras nas cidades com mais de 300 mil até 450 mil habitantes – atual perfil de Mossoró. Antes a cidade estava inserida nas 21 vagas para municípios entre 160 mil e 300 mil habitantes (CF – art. 29, inciso IV, alínea “g”). Sendo assim, os novos vereadores serão eleitos em novembro próximo e, a partir de janeiro de 2021 Mossoró terá 23 vereadores, situação amparada pela Constituição Federal.

INSS E A ENORME FILA NO AGENDAMENTO

Antes a queixa era contra a fila física que se formava, agora, no chamado “novo normal” a fila migrou para o campo virtual e, entre os primeiros a sentirem esse drama estão as pessoas que precisam dos serviços de perícia médica no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Por conta da pandemia do Covid-19 os profissionais médicos que realizam esse trabalho estão se recusando a retornar as atividades ainda em 2020. E o que é pior, se a ideia geral estiver relacionada com a espera por uma vacina, pode demorar mais do que se pensa.

A direção do Instituto até anunciou o retorno, porém precisa resolver essa questão com os médicos que, até o final de semana que passou, estavam firmes na decisão de não retornar ao trabalho. Além de outros serviços que estão sendo gradativamente retomados, somente na fila da perícia o número de agendamentos já havia chegado a soma de 758 mil segurados espalhados pelo Brasil, porém juntos na fila virtual.

VELOCIDADE, CHUVA E CAPOTAMENTO

No último dia 16 um acidente, por pouco, não acaba em proporções graves na BR-101, nas proximidades de Emaús, no sentido Parnamirim/Natal-RN. Um carro capotou e atingiu uma moto que estava estacionada. Graças a Deus ninguém ficou ferido e o motorista do carro disse que perdeu o controle. A questão na verdade diz respeito a alta velocidade que a turma desenvolve no trecho. E o que é pior, estava chovendo na hora, ou seja, mais um motivo para controlar a velocidade.

Conheço o trecho de três vias e sempre utilizo a central, com isso os carros que passam nas laterais são tão velozes que eu fico parecendo que estou parado. É muita velocidade sem necessidade. Não tem freio que segure, principalmente com pista molhada. A saída é aumentar o controle com redutores obrigatórios de velocidade, pois esperar pela educação do motorista no trânsito, é algo quase impossível de acontecer. Infelizmente.

DELEGADO DESCONTROLADO

Na Paraíba um delegado da polícia civil local acabou preso na sexta-feira, 18, em ação da Polícia Militar. O motivo foi a arrogância e descontrole emocional da autoridade que deveria ser exemplo. De acordo com o noticiário, o delegado tentou entrar em um supermercado sem cumprir a determinação do uso da máscara. O segurança do local impediu o acesso da autoridade e essa resolveu reagir sacando sua arma. Diante da situação os administradores do supermercado decidiram chamar a Polícia Militar para conter o delegado da Polícia Civil em fúria.

Resumindo a conversa toda, o delegado foi preso em flagrante, a arma apreendida e ele agora irá responder junto a Corregedoria da Polícia e passar pelo núcleo de saúde para atestar as condições para permanecer ou não no cargo. Infelizmente esse não é um caso isolado e muita gente insiste em não utilizar a máscara, principalmente em ambiente fechado e de circulação de pessoas e isso tem gerado muitos desentendimentos. Só lembrando ao delegado e as pessoas que se comportam igual que, a pandemia não acabou,

MENSAGEM

“O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação.”

Oscar Wilde

BANCOS NO RUMO DO NOVO NORMAL

Observando algumas regras e graças a queda no número de casos da Covid-19, o Rio Grande do Norte vai retomando sua vida. O próximo passo, já anunciado pelo governo potiguar, será a reabertura das agências bancárias. E isso sim é uma boa notícia. Significa que estamos vencendo a pandemia e, tomando todos os cuidados possíveis é claro, retornando a rotina. Não como antes, mas dentro do novo normal que representa seguir uma série de regras para evitar o retorno da doença.

Uma das recomendações é de que as agências priorizem o atendimento por agendamento ao mesmo tempo que observem uma atenção especial para pessoas do grupo de risco. Propõe ainda o controle no acesso ao interior das agências para evitar aglomerações e, ao mesmo tempo, também demarcar o espaço entre elas. Não esquecendo o uso obrigatório da máscara. Seguindo as regras definidas pelos profissionais que atuam no combate ao novo coronavírus, com certeza a luta será vencida e as atividades normalizadas.

VACINA TESTADA NO RN

Na corrida mundial por uma vacina que possa combater a pandemia da Covid-19, o Rio Grande do Norte entra na rota dos locais para servir de teste, já na fase 3, do produto que vem sendo pesquisado pela Jasen-Cilag, unidade farmacêutica Johnson & Johnson. Tudo devidamente autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os testes clínicos em terras potiguares irão acontecer em Natal.

Logo que o Rio Grande do Norte foi anunciado com um dos estados para receber essa fase dos estudos, muita gente já se prontificou a fazer parte na condição de voluntário. No cenário mundial deverão participar do teste 60 mil pessoas, das quais 7 mil só no Brasil espalhadas pelos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e, como já citamos, o nosso Rio Grande do Norte. Como não somos do ramo da pesquisa em foco, nos resta rezar, orar, suplicar e até bater tambor em favor do sucesso da vacina.

PAGAMENTO DE FISCAIS COM RECURSOS DO FEFC

Nas eleições de 2020 os partidos vão poder pagar os seus fiscais com recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Esse entendimento é do próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O relator da consulta que foi feita pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), Luís Felipe Salomão, citou que essa condição está prevista na Resolução TSE nº 23.907 em seus artigos 38, 39 e 40.

Os partidos no entanto precisam observar alguns detalhes. Um exemplo foi dado pelo próprio ministro que, segundo ele, é permitido o pagamento em espécie após a data da eleição caso o valor concedido a cada fiscal enquadre-se como despesa de pequena monta e não ultrapasse o limite de meio salário mínimo. Reforçou ainda que a contrapartida em serviços pode ser entregue aos fiscais após o pleito, já que, por óbvio, a obrigação foi contraída antes ou no máximo no dia das eleições, adequando-se, assim, ao artigo 37 parágrafo 1º da resolução. (Fonte: Agência de Notícias do TSE).

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