O professor e geólogo Gutemberg Dias foi o primeiro a afirmar com todas as palavras que somente a união da oposição será capaz de garantir a derrota da atual prefeita e candidata à reeleição Rosalba Ciarlini. O próprio resultado das eleições municipais passadas dão uma mostra dessa possibilidade: a atual prefeita conseguiu 67.476 votos. Tião, Gutemberg e Josué Moreira tiraram, juntos, pouco mais de 65 mil e 500 votos.
Entende-se por oposição todos os que não integram o governo e aqueles que, declaradamente, não concordam com ele. Independente do partido. Gutemberg parece estar certo. E o grupo da prefeita Rosalba Ciarlini tem a mesma percepção.
Não é sem razão que o exército palaciano tem detonado as lideranças políticas presentes ao encontro do PL, ocorrido no final de semana passado. Aproveitador, incoerente e oportunista são os mais suaves adjetivos direcionados a todos os que participaram do evento.
Para desespero de Rosalba, estiveram no evento, além dos anfitriões Jorge do Rosário e Tião da Prest, os vereadores Petras Vinícius (DEM), Genilson Alves (PMN) e Gilberto Diógenes (PT); a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), os deputados Alysson Bezerra (Solidariedade) e Isolda Dantas (PT). Todos comungando do pensamento exposto por Gutemberg Dias: só a união de todos sera possível suplantar Rosalba.
Importante destacar que em 2016, a despeito de ter feito uma péssima administração no Governo do Estado, Rosalba gozava de muito prestígio junto ao eleitor mossoroense. A atual passagem pela prefeitura vem mostrando que Rosalba não está mais com essa “bola toda”. O pleito de 2018 é uma demonstração disso.
Embora ainda figura em primeiro lugar em pesquisas de intenção de votos, Rosalba não tem mais a mesma garantia de antes de que sua eleição está garantida. Os ataques aos oposicionistas apontam que a prefeita sabe que há riscos. Desqualificar seus possíveis adversários é a tática da vez. Bem ao estilo Bolsonaro, seu candidato a presidente em 2018.
