Acesso à morte: o provável legado do atual governo federal

O Brasil tem mais de 13 milhões de desempregados. A gasolina voltou a ter alta de preços quase diariamente. Dólar subindo. Feijão a quase 10 reais. Majoração nos preços dos remédios. Esse são alguns dos aspectos do cenário nebuloso em que a economia do país caminha. Situações que colocariam qualquer chefe de Estado em alerta e em busca de caminhos para minimizá-los, num primeiro momento, e resolvê-los num médio e longo prazo. Mas o que faz o presidente brasileiro?

A despeito de não ter nenhum projeto para o Brasil, o presidente sequer se preocupa com tais questões. Já são três meses de uma gestão (ou falta de) que passou o tempo a achincalhar adversários, adotar medidas esdrúxulas (para depois voltar atrás) e entregar as riquezas brasileiras ao capital estrangeiro.

Em meio a tudo isso que está posto, qual tem sido a preocupação do presidente? Facilitar acesso a armas e baixar os impostos do cigarro. Cada um a seu modo, são medidas que não devem ter outro resultado senão aumentar o número de mortes.

Iniciativa do ministro da Justiça. Sérgio Moro, reduzir as taxas sobre o tabaco tem, no objetivo apresentado pelo ministro, permitir que os brasileiros tenham acesso ao fumo bom. Nada mais absurdo, mesmo num governo cheio de estupidez.

O médico Dráuzio Varela aponta que o Brasil tem uma das menores taxas de fumantes do mundo (10% entre os adultos). Isso, revela ele, somente foi possível graças a muito sacrifício.

Baixar o preço do cigarro é possibilitar que mais pessoas passem a fumar e aumente, com isso, todas as mazelas de saúde que o tabaco é capaz de proporcionar. Não sem motivo que o próprio Varela afirma que a indústria do tabaco é a mais criminosa da história do capitalismo universal. Por tudo o que está posto, caso não haja mudança de cenário, o atual governo poderá entrar para a história como aquele nos legou apenas a morte.

Valorização?
E a prefeita Rosalba Ciarlini, que discursa dizendo que valoriza a educação, está reduzindo a quase nada o estágio remunerado. Diminui o valor da bolsa (R$ 900 para R$ 600), reduziu o número de estagiários, cortou a carga horária (de 30 para 20 horas semanais) e diminuiu o tempo de duração do contrato, de 1 ano para seis meses.

Valorização II?
Os professores da rede municipal de ensino se reúnem em assembleia nesta terça-feira, (2/4), a partir das 8h30, no auditório da Estação das Artes. Vão avaliar o movimento grevista e definir estratégias. A prefeita segue sem abrir canal de negociação, mesmo com mais de 6 mil alunos sem aulas. Essa é a valorização da educação e do servidor proposta pela prefeita.

Mercado cruel
Para afagar o ego do presidente ditador, a rede Carrefour colocou seus funcionários para trabalhar ontem, (31/3), com uniforme com estampa camuflada. Uma clara alusão ao golpe militar de 1964 e que desembocou na ditadura que fez o Brasil passar 21 anos sob o signo do medo, da violência e da barbárie.

Mau exemplo
O dessa semana vem da cidade de Areia Branca. Uma recepcionista da prefeitura de Areia Branca chamou, em vídeo gravado por alunos, os professores da rede municipal de ensino daquela cidade de preguiçosos. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Areia Branca (SINSPUMAB) repudiou a atitude da servidora em nota pública.

Calendário de pagamento
O governo do estado vai anunciar quarta-feira (3/4), em reunião com representantes dos servidores, quais serão as datas de pagamento dos salários em abril. A reunião está marcada para acontecer às 10h no Gabinete Civil, Centro Administrativo, em Natal.

Audiência sobre Reforma
A Câmara Municipal de Macaíba promove amanhã, (3/4), a partir das 15h, audiência pública sobre “A Reforma da Previdência, bem como seus impactos nos Estados e Municípios”.

Saque misterioso
O Ministério Público de Contas (MPC), por meio da procuradora Luciana Campos, constatou um saque de R$ 2.691.390,32 do fundo de previdência do município de Felipe Guerra. O montante, ainda não contabilizado ou explicado, aparece após dezembro de 2015. Frente às possíveis irregularidades, o MPC é contra o arquivamento prematuro do processo sem a apuração das retiradas não justificadas, que se traduz em prejuízos a 15 aposentados e 2 pensionistas, cujos proventos deveriam ser pagos com estes recursos.

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