A prioridade da prioridade

A chegada das primeiras doses da vacina contra a covid reacendeu a esperança na luta contra a doença e fez surgir os movimentos das prioridades.  Os governos listaram os grupos prioritários baseado em alguns critérios, entre eles o da maior vulnerabilidade ao vírus, como idosos, por exemplo, que figuraram entre as principais vítimas fatais da covid. Os profissionais da saúde foram os primeiros a serem imunizados, por uma razão muito peculiar: sem eles, outros certamente não seriam vacinados. A despeito dessas listas, surgem quase diariamente inúmeros grupos reivindicando serem os próximos da lista. Todos com legitimidade para tal reivindicação. Policiais precisam ser imunizados o mais rápido possível, assim como as pessoas com comorbidades, professores, caminhoneiros. A lista não é pequena. E não para de crescer. Com pouca oferta e muita demanda, cada um busca pelos meios possíveis mostrar sua maior necessidade. A grande questão é que todo necessitam. Com doses enviadas a conta gotas pelo Governo Federal, escolher a prioridade da prioridade é uma tarefa hercúlea. O caminho para todos é lutar para que haja vacina para todo mundo. Sem esse esforço por um bem comum, será mais difícil vencer a pandemia

 

IGREJA ABERTA

Querer que igrejas e templos de qualquer denominação religiosa se mantenham fechadas nesse momento da pior crise sanitária da história não é ser contra a orientação religiosa de ninguém. É apenas recomendação para que aglomerações sejam evitadas.

 

IGREJA ABERTA II

Os argumentos da maioria dos que defendem a abertura desses espaços mostram pouca fé e nenhuma empatia.

 

SÓ COINCIDÊNCIA

Logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar o que todo mundo sabia (que o ex-juiz Moro foi parcial ao condenar Lula), em algumas igrejas seus líderes já iniciaram campanha para que os fiéis não votem no ex-presidente. A pressão tem sido grande.

 

FURA-FILA

Em Minas Gerais, no afã de furar a fila de vacinação, empresários tomaram soro pensando que era o imunizante contra a covid. Foram vítimas de uma charlatã. Pagaram 600 pela vacina, foram enganados, viraram motivo de chacota e ainda terão que ser responsabilizados pelo ato.

 

ATÉ O OVO

A inflação corroi cade vez mais o poder de compra do brasileiro. Logo, logo, o dinheiro que alguns trabalhadores ainda estão conseguindo ganhar não dará nem para custear a feira do mês. O preço do ovo é um sinalizador disso. A caixa do produto, que custava entre R$ 10,00 e R$ 12,00, agora custa R$ 18,75 em Mossoró e R$ 20,00 em Tibau.

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