Na periferia também tem covid

Estamos, no presente instante, num dos mais graves momentos da pandemia da covid, doença provocada pelo novo coronavírus. Os números, por si, já mostram a catástrofe que vivemos e o quanto ela pode piorar. As razões para isso são muito simples. Temos brincado de prevenção. São poucos os que tem seguido de forma correta e responsável as medidas sanitárias protetivas. Os governos (à exceção do federal) tem tentado se equilibrar entre a pressão da elite para manter a atividade econômica em funcionamento e o clamor dos poucos sensatos para fechar o que é essencial. No meio disso, irresponsáveis receitam ivermectina e deixam inocentes à mercê da sorte. As prefeituras tem seguido as orientações do Governo do Estado e editado decretos municipais com regras mais rígidas. No caso de Mossoró, a prefeitura, acertadamente, instituiu multas para o descumprimento de determinações, como funcionamento de estabelecimentos sem a devida autorização, presença de pessoal acima da capacidade e até por se permitir a presença de clientes e usuários sem máscaras. Para que haja cumprimento dos decretos é necessário que haja fiscalização e que ela cuegue a todos os locais, inclusive na periferia. Lá também tem muita covid.

 

É ISSO MESMO?

Dos poucos médicos que embarcam na onda de receitar a ivermetina para prevenção da covid, vi um criticando o estudo feito pelos infectologistas que apontam que mais de 90% dos internados em UTI´s no RN por causa da infecção pelo novo coronavírus tomaram o medicamento. Me chamou a atenção o fato de o médico criticar o uso da máscara de proteção e do álcool em gel.

 

ISSO MESMO II?

Outra questão a ser observada é que o profissional é da área da otorrinolaringologia. Vejam só: alguém que sabe – ou deveria saber – que as infecções pulmonares são contraídas na grande maioria dos casos por vias aéreas, criticando um instrumento que protege – vejam só – as vias aéreas.

 

HISTÓRICO INTERESSANTE

Alias, grande parte do pessoal que critica a ciência, a vacina, as e as medidas protetivas tem sempre um corrupto de estimação. Alguns, inclusive, dentro da própria casa.

 

RETORNO GRADUAL

A professora Marleide Cunha (PT) espera retornar na semana às suas atividades como presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM). É possível que também retomem suas atividades legislativas como vereadora. Marleide, que perdeu o esposo domingo passado, busca forças para essa retomada gradual.

 

VACINA ANTIRRÁBICA

Utilidade pública: a unidade especializada em Mossoró para atendimento às pessoas que tenham sido vítimas de mordida de gatos ou cachorros é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto de São Manoel. Casos dessa natureza devem ser encaminhados diretamente para lá.

 

CONHECIMENTO INTERESSADO

A professora Hubeônia Alencar, secretária municipal de Educação de Mossoró, já tem conhecimento das demandas reprimidas dos profissionais da área. Ele já pediu à equipe econômica da prefeitura estudo de impacto econômico visando ao atendimento delas.

 

NAS REDES

Circulam em grupos de whatsapp áudio de reportagem radiofônica de autoria da jornaista Elisângela Moura dando conta do pedido de lockdown em Mossoró feito pelo Sindicato dos Servidores da Saúde (SINDISAÚDE). O detalhe é que a reportagem é do ano passado e está sendo compartilhado como se fosse atual.

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