Caso Kerinho: quando a Justiça quer errar
Tecnicamente, o Judiciário brasileiro é muito bom. Por mais que se diga que há leis demais, questões demais, quando há foco na questão técnica nas decisões jurídicas, a margem de erro é muito pequena. É bem verdade que existem situações em que alguns equívocos ficam evidenciados, mas isso não é a regra. Quando as decisões envolvem questões políticas, infelizmente, parece que a margem de erro cresce. É o que ocorre, por exemplo, com o caso Kerinho. Para quem não acompanha a situação, explicamos: o cidadão (?) Kéricles Alves fraudou todo o sistema eleitoral para manter uma candidatura sem condições de elegibilidade. Depois, tentou de toda a formas impedir que sua fraude seja descoberta. Lamentavelmente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ignorou questões óbvias e decidiu manter Beto Rosado, do Partido Progressistas (PP) no mandato que é, por lei e por direito, de Fernando Mineiro, do Partido dos Trabalhadores (PT). Não há como a Justiça não reconhecer a leva de crimes cometido por Kerinho. Há tempos temos denunciado isso e defendido que ele seja inclusive preso. Tentou – e fez – a Justiça de besta – através do cometimento de ato ilegais. Para piorar, é possível que a Justiça condene Kerinho mas não devolva o mandato a Mineiro. Todo podem errar, inclusive órgãos importantes, como o TSE. Inadmissível que a Justiça queira errar. Como aconteceu no caso Kerinho.
JÁ COMEÇOU
A quem interessa, hoje, com efeito para primeiro de janeiro, que a Lei que institui a gestão democrática nas escolas não seja aprovada?
RIO BRANCO
Assustador o número de pessoas caminhando ou correndo no entorno do Teatro Dix-huit Rosado em usar máscara de proteção. Não é apena em movimentações política que se desrespeitam a regras de prevenção à Covid.
BOA, SÓ A CONVERSA
O relacionamento entre os membros que compõem a equipes de transição em Mossoró é o melhor possível. Verbalmente, os nomes indicados pela prefeita Rosalba Ciarlini falam sobre tudo. O problema é quando se solicita algum documento.
CONSELHO ESCOLAR
O projeto de lei que institui eleições diretas para escolha de diretor e vice-diretor das escolas municipais de Mossoró torna ainda mais importante a atuação do Conselho Escolar. Tomara que no futuro mais gente se interesse em compor esses colegiados.