O voto é útil quando a escolha é consciente

Não há nada mais emocional que uma campanha eleitoral. É esse aspecto, por exemplo, que faz com que as pessoas ignorem, no momento atual, os riscos da pandemia, e se aglomerem em atividades políticas. E o engajamento tem algumas razões, entre elas, o desejo de que o seu candidato ganhe. Sabedor dessa passividade do eleitor, alguns candidatos buscam internalizar no subconsciente dessa pessoas que a validade da participação no processo eleitoral está ligada, necessariamente, à vitória do candidato em quem ele deve votar. Começa-se a construir no imaginário a ideia de que votar num candidato que as pesquisas não o colocam como preferido é perder o voto. Não há nada mais prejudicial ao processo democrático. Ademais, não são as pesquisas que definem o resultado da votação. Elas apontam uma tendência de momento. Muitos são os casos de candidatos que apareciam nas últimas colocações e acabaram vencendo o pleito. O caso do Rio de Janeiro, nas eleições passadas, é emblemático. A escolha de um gestor é uma ação muito importante para ser condicionada à possibilidade de o voto ser útil apenas se o candidato escolhido ganhar. A utilidade do voto é garantida pela escolha consciente do eleitor. Esse é dos aspectos importantes do processo democrático.

BARAÚNA

Partidários do grupo situacionista em Baraúna tem feito críticas à candidatura de oposição. Natural, dentro do processo democrático. O que chama a atenção é que o grupo governista sequer tem um candidato para chamar de seu. Isoares Martins (PP) foi barrado pela Lei da Ficha Limpa.

CAPITANIA HEREDITÁRIA

O ex-vice-governador e ex-deputado federal Antônio Jácome faz do Rio Grande do Norte uma capitania hereditária. A exemplo de outros políticos potiguares, como Alves e Maia. Antônio Jàcome já elegeu o filho Jacó Jácome vereador em Natal e deputado estadual. Agora, busca reeleger outro filho, Ériko Jácome, para a Câmara Municipal da capital.

CAPITANIA HEREDITÁRIA II

Além disso, Antônio Jácome mexe os pauszinhos nos bastidores da política para que Jacó Jácome usurpe o mandato de deputado estadual do PSOL. Em tempo: o deputado Sandro Pimentel (PSOL) teve o mandato cassado. Óbvia e logicamente, o mandato é do PSOL, devendo assumir o suplente do partido, non caso, Robério Paulino. Os Jácome acham que o mandato é deles.

HONESTIDADE BOLSONARISTA

Os Bolsonaro continuam com a bazófia de que são honestos, apesar de todas as evidências mostrarem o contrário. O governo já tem pelo menos 7 casos de corrupção.

 

HONESTIDADE BOLSONARISTA II

Para completar, o senador Flávio Bolsonaro (aquele dos desvios de milhões da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) teve viagem de lazer a Fernando de Noronha bancada com dinheiro público. Antes, Flávio já havia feito turismo com dinheiro do contribuinte nos Estados Unidos e Israel.

TRUMP ANTIDEMOCRÁTICO

Ante a iminente derrota para o democrata Joe Biden nas eleições americanas, o presidente Trump, ao invés de agir de forma democrática, vai questionar o resultado na Justiça. O (mal) legado da extrema direita é esse: desrespeito aos processos democráticos e à vontade soberana do eleitor.

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