Palavras de humanidade e esperança

Você pode ter todas as diferenças com o ex-presidente Lula. Pode, tomado que foi pela narrativa de criminalização da política e de políticos, achar que ele cometeu alguns crimes – embora a situação atual mostre que não. Pode inclusive, num exercício de desacreditação dos líderes de esquerda, incentivado que foi pela elite burguesa e pela extrema direita, imaginar que Lula é mais do mesmo. Mas você não pode negar que os discursos de Lula são de estadista. São de quem tem projeto para o país. De quem tem amor pelo povo. De quem não desiste, apesar dos bandidos, togado ou com faixa presidencial. Mesmo vítima de toda sorte de mentiras, de achincalhes, de campanhas de difamação pelos principais veículo de comunicação do país a parti de uma farsa jurídica montada pelo ex-juiz Sérgio Moro, Lula mantem a altivez, a serenidade, a hombridade. De suas palavras brotam esperança. De suas ideias, vicejam bondade. De sua postura, pulula humanidade. Se conhece a grandeza do homem pela gratidão e Lula iniciou seu discurso de hoje tecendo longa e apaixonante declaração em agradecimento a todos os que estiveram e estão com ele. Toda vez que um grande homem como Lula fala, a gente tem a certeza de quão insignificante é o ser que ocupa a Presidência da República.

 

PANO RÁPIDO

Um vereador checava o quórum para a instalação da sessão de hoje da Câmara Municipal de Mossoró quando chamou por José Edwaldo de Lima e, na sequência em que citou o nome completo do parlamentar, acrescentou: “Vulgo Naldo Feitosa”. Foi repreendido de pronto por Zé Peixeiro.

 

 VAI ZERAR

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou em fevereiro que o país teria 46 milhões de doses de vacina em março. Baixou a previsão para 38 milhões. Depois para 30, milhões e em seguida para 25 a 28 milhões. Hoje, baixou a previsão para 22 a 25 milhões. Nesse ritmo, daqui para o final do mês, a previsão será zerada.

 

DEITAVA E ROLAVA

Com o Centrão comprado a preço de emendas parlamentares, o presidente Bolsonaro deitava e rolava (não usava máscara, promovia aglomeração, incentivava uso de cloroquina e não comprava vacina) por não encontrar ninguém com capacidade eleitoral a ameaçar seu projeto de reeleição. Com a entrada do ex-presidente Lula no tabuleiro da sucessão presidencial, Bolsonaro usa máscara, implora para que empresas produtoras vendam vacinas ao Brasil e até nega que ofereceu cloroquina até mesmo a emas.

 

ECONOMIA PARADA

É comentário geral: a paradeira no comércio é geral. Do Centro á periferia. Do Nordeste ao Sul. Por uma razão muito simples: não há dinheiro em circulação. Com grande parte dos setores da economia parada, o dinheiro do Auxílio Emergencial foi quem movimentou a economia no período mais crítico da pandemia. É o que está faltando agora.

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