Os concursos de Miss sempre foram marcados por sua estética Over – quilômetros de tecidos em cascatas de babados, cenários ofuscantes e quilos de maquiagem. O concurso Miss Universo 2019 que elegeu a sul- africana Zozibini Tunzi espelha a nova face dos concursos – menos é mais. Pois bem, enquanto as Misses deixam de lado os quilos de maquiagem por aqui o impera a tirania dos cílios postiços arrematando máscaras de pós e batons. Pouco importa se a mulher tem 20, 30 ou 50 anos, se vai casar ou vai pra balada, o padrão é o mesmo – se repete fazendo que todas pareçam nascidas dos mesmos pais e ao mesmo tempo.
TBT SAFADÃO
Vai faltar chão no Âncora 35, na quinta-feira(12), quando acontece o TBT – WS. A festa que acontece sempre na véspera do feriado de Santa Luzia já faz parte da agenda de muitos. Wesley Safadão, Eric Land e Saia Rosada prometem musica até depois do dia amanhecer. Pra garantir o acesso vá até as Lojas DCell (Centro e Partage Shopping) e Vintage Premium (Shopping Boulevard) ou pelo site www.bilhetecerto.com.br.
A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM
Enquanto o streaming se estabelece como principal meio do consumo de música, fitas K7 se tornam objeto colecionável. Em junho, a Universal Music do Brasil anunciou sua nova aposta no mercado de música, “O físico não acabou, ele está renascendo, se transformando. A experiência do fã vai muito além de escutar música no celular.” disse Paulo Lima, presidente da gravadora, em conversa com jornalistas durante a apresentação da Universal Music Store.
As vendas de vinil nos Estados Unidos em 2019 devem bater os US$ 500 milhões e ultrapassar o dinheiro movimentado pelos CDs pela primeira vez desde 1986. O retorno maciço destas mídias é inquestionável, consolidando um crescimento gradual, mas há mais questões envolvidas no que isso significa. O curioso é que é cada vez é menos comum a fabricação de aparelhos para ouvir CDs, desde os tocadores mais tradicionais até os carros e computadores. Dois públicos se destacam no consumo de LPs, o do rock de décadas atrás —discos de Pearl Jam e dos Beatles são bem vendidos— e o das cantoras pop contemporâneas —Taylor Swift, Beyoncé e Lana Del Rey, entre outras.
A Polysom, maior fábrica de vinil do Brasil, voltou também a fabricar fitas cassete, uma mídia que torna a crescer mesmo mais marginalizada do que o vinil, já que os aparelhos para reproduzi-las são ainda mais raros. O selo hoje duplica cerca de 500 fitas por mês, tendo vendido mais de 10 mil cópias desde que começou a produzi-las. “Os altos preços das fitas são inevitáveis, em razão dos altos custos dos materiais importados”, diz João Augusto, da Polysom, sobre os cerca de R$ 50 —mais de três assinaturas individuais mensais do Spotify, por exemplo— cobrados por unidade. Nas palavras de Paulo Lima, “muita gente nem abre o produto, só quer ter em casa. Um vinil é uma experiência, não é só apertar play no celular.” (por Lucas Brêda)