Técnicos e docentes da UERN discutem sobre greve
Categorias decidirão se aderem ao movimento nacional grevista previsto para os dias 3 e 4 de fevereiro
Docentes e técnicos-administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) discutem nessa quarta-feira, 29/1, sobre a participação deles nas paralisações que ocorrerão dias 3 e 4 de fevereiro e participação na Greve Geral do Funcionalismo público, que será realizada nos referidos dias, em Natal. A assembleia dos professores acontece às 9h, na sede da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN), enquanto que a dos servidores está marcada para o auditório da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC), no mesmo horário.
Na última sexta-feira (24/1) os docentes se reuniram para debater os pontos da proposta de reforma da previdência apresentada pelo Governo do Estado e as estratégias de mobilização para resistir às medidas.
Os professores e professoras decidiram por seguir a orientação do Fórum dos Servidores do RN e aderir à mobilização política na Assembleia Legislativa, em Natal, visando impedir a aprovação da contrarreforma de Fátima. Nesta data, a Governadora estará realizando a leitura da Mensagem anual na AL, além da entrega do projeto de reforma aos deputados.
Além da participação no ato, a direção da ADUERN vem realizando uma série de atividades no sentido de debater e apresentar os pontos da Contrarreforma da Previdência de Fátima à sociedade. Ficou definido, na última assembleia, um estado de mobilização permanente, com visitas a faculdades e atividades nos campi. Também será preparado um material impresso convidando a categoria à greve geral
Dentre os tópicos apresentados pelo Governo, um dos que causa maior preocupação à diretoria da ADUERN e a mudança na alíquota previdenciária, que passará a ser progressiva, levando em consideração o valor dos salários, e que na prática se constituirá em redução dos salários dos professores e professoras da UERN, bem como a inclusão de aposentados e aposentadas neste regime de progressão, com desconto para todos que recebem acima de R$ 1 mil. (Com informações da ADUERN).