Servidores da Saúde de Natal entram em greve e fazem protesto em frente à prefeitura
Categoria cobra reajuste salarial, reforma de unidades e convocação de candidatos na lista de espera de concurso, entre outras pautas.
Os servidores da Saúde de Natal entraram em greve e realizaram um protesto na frente da sede da prefeitura da capital potiguar na manhã desta segunda-feira (24). Segundo o sindicato que representa a categoria, a paralisação dos serviços é por tempo indeterminado.
Ainda de acordo com a entidade, os atendimentos deverão paralisar completamente nas unidades básicas de saúde e serão mantidos de forma reduzida nos serviços de urgência e emergência.
Na pauta de cobranças ao município, a categoria pede cumprimento da data-base de reajuste de salários, implantação e pagamento retroativo das gratificações, implantação e retroativo do adicional por tempo de serviço e fim do corte das gratificação dos servidores que estão em afastamento.
Outras pautas envolvem a retomada da mesa de negociação de greve, melhores condições de trabalho e combate ao assédio moral, além do cumprimento do piso salarial dos técnicos de radiologia e convocação do cadastro de reserva do último concurso público, de 2018.
Os médicos não são representados pelo sindicato e não estão entre os servidores em greve.
“Tentamos inúmeras vezes diálogo com a gestão e em nenhuma dessas vezes o prefeito apareceu ou apresentou alguma proposta via secretários ou secretaria. Devido à falta de diálogo com a categoria nós estamos em greve hoje pedindo socorro à população de Natal”, afirmou Erica Galvão, técnica de enfermagem e diretora do Sindsaude.
“Mais que data-base, que é um reajuste salarial digno, estamos pedindo hoje reforma das unidades de saúde, ampliação, e chamada das pessoas do concurso de 2018, para estarem nas unidades de saúde, porque a sobrecarga de trabalho está muito grande, o adoecimento dos profissionais está grande. Nós precisamos de mais profissionais para atender à demanda das doenças que ficaram represadas durante a pandemia da covid”, declarou.
G1 RN